Teresa Moure recebe o XI prémio da USC à introdução da perspetiva de género na docência e na investigação
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Fonte: Portal Galego da Língua
Esta iniciativa foi desenvolvida pola Oficina de Igualdade e Género da USC, dirigida por Eva Aguayo e conta com a colaboraçom do Concelho de Santiago de Compostela como entidade cofinanciadora dos prémios. A iniciativa foi seleccionado polo European Institute for Gender Equality (EIGE) como unha das dez melhores boas práticas de “Integraçom da igualdade de género nas universidades e centros de investigaçom europeios” e incluída na ferramenta em linha (GEAR tool) de apoio a organizações investigadoras (como as universidades) na criaçom, execuçom, seguimento e avaliaçom dos planos de igualdade de género.
Teresa Moure obtivo o primeiro prémio na modalidade docente, mas há seis premiadas: três na modalidade docente e três na modalidade investigadora. A escritora e docente exprime para o PGL que: “Numa época tão complexa como a que estamos a experimentar acho que produz algum otimismo que tantas companheiras estejamos a trabalhar com entusiasmo em implementar atividades ou enfoques de justiça e de aceitação da diversidade também no mundo universitário.”
A escritora e docente explicou para o PGL o seu trabalho: “O que apresentei é um conjunto de unidades didáticas desenhadas com a minha turma para rastrejar nomes femininos e genealogias feministas no pensamento linguístico, e para revisar se foram ou não desimportantes ou secundárias ou, aliás, se foram invisibilizadas. Existem diferentes tradições em linguística, como a criptografia (a decodificação de mensagens secretas), a tradução, ou a primatologia (vinculada ao estudo de línguas humanas em grandes primatas) onde as investigadoras mais reconhecidas foram mulheres (apesar de não entrarem nos manuais). A minha hipótese indica que, precisamente por esta causa, esses temas são considerados secundários na história da linguística.”