Volume 2: "Queixumes dos Pinhos e Outros Poemas" de Eduardo Pondal
- Publicado em Clássicos da Galiza
Queixume dos Pinhos e Outros Poemas
Eduardo Pondal
Coleção "Clássicos da Galiza": Volume 2
Promove: Academia Galega da Língua Portuguesa. Rua Castelão, nº 27 - 15900 Padrão, Galiza
Coordenação editorial: Heitor Rodal Lopes (Edições da Galiza) e Ernesto Vasques Souza (AGLP)
Adaptação e revisão textual: Ângelo Brea, Fernando V. Corredoira e Carlos Durão
Edição: Edições da Galiza, 2011
ISBN: 978-84-936481-3-8
Depósito Legal: SE-7174-2011
Breve resenha:
Na presente edição, segundo volume da Coleção Clássicos da Galiza da AGLP- Edições da Galiza, o especialista e também poeta Ângelo Brea, destaca, explica e anota facetas e contextos, com que dar a conhecer ao público lusófono um poeta Eduardo Pondal (1835-1917) e uma poesia de características excepcionais.
Cantigas, hinos, poemas... Queixumes, com que a voz e figura Tyrteana do Bardo do Anlhões convoca a mocidade galega para ocupar posto nas primeiras filas da apertada falange que se bate ainda nas Termópilas da língua.
Poesia total, feita ao longo da vida inteira e concebida para ser recitada direita no coração; obra orgânica que se aquilata e retifica em continuada construção e compromisso manifesto com a causa nacional entre 1856 e 1917. Voz intensa e simbólica, modelo de língua e reivindicação do sentido da história da Galiza, que impugna a falsificação da história de Espanha, que mergulha no profundo do ser galego, na paisagem nativa, na toponímia, na natureza selvagem e nas pedras para coletivizar ossiánica o indômito mundo brigantino natal. Mito-cosmos que condensa o Atlantismo galaico como destino de ponte e guia do ibérico, do céltico e do lusófono.
Paixão e pátria, sonho das profecias artúricas das idades, saudade histórica das glórias passadas e das presentes arelas de liberdade conformam os poemas de uma das primeiras e mais importantes figuras daquela geração de precursores que entenderam como programa a restauração da Língua. Popular sendo apenas um moço, cingido da glória revolucionária de Conjo, respeitado até pelos inimigos da língua galega pela sua elegância e potência poética, glória nacional nas horas da maturidade, letrista de um dos mais belos hinos e finalmente mito após o seu passamento.
Forja de uma língua nacional e consciência de fazer dela desde o tosco ferro herdado o ouro restaurador, eis a obra de um dos poetas de maior e mais profunda pegada na literatura do seu país.
Atende viandante: certamente, este era grande cousa.
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 306
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