Martins Estévez, Higino (1941) ♱
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Higino Martins Estévez (♱)
Nasceu em Buenos Aires de pais galegos. Viveu oito meses na Galiza do ano 1947. Como advogado, foi assessor do Banco Español del Río de la Plata e secretário do diretório. Como professor em Letras (Filologia), foi titular das cátedras de História da Língua Castelhana, de Introdução à Linguística e de Filologia Românica, na Universidad del Salvador.
Desde 1977 leciona português da Galiza em instituições galegas de Buenos Aires, e estudos célticos desde 1994 no Instituto Argentino de Cultura Galega. Ditou, entre outros, cursos sobre Religiom e Mitologia Célticas, Proto-história da Galiza, Legado céltico na cultura ocidental, Língua Céltica Antiga Comum e História dos povos célticos.
Concorreu aos três primeiros Congressos Internacionais da Língua Galego-Portuguesa na Galiza, organizados pela AGAL, em 1984, 1987 e 1990, e enviou contributo ao do ano 1993. Organizou dous Simpósios Internacionais da Língua Galego-Portuguesa, no Centro Galego de Buenos Aires, em 1983 e 1985. Partici- pou nas Jornadas sobre Línguas Célticas, em Buenos Aires, no ano 2002.
Tem publicado os seguintes livros: Cantares Galegos de Rosalia (1986), edição reintegrada e anotada, Caixa Ourense; Quadros de Gramática Galega (1992.1995), Buenos Aires, Amigos do Idioma Galego, Buenos Aires, 1992 e 1995); Conjuro da Queimada (2008), Buenos Aires, Andrómeda; As Tribos Calaicas, Proto-história da Galiza à luz dos dados linguísticos (2008), Sant Cugat del Vallès, Edições da Galiza. De aparição próxima: Ensaio de Gramática do Céltico Antigo Comum.
É autor de artigos e estudos, como «Dos três Lúgoves Arquienos ou do que duas inscrições latinas nos ensinam sobre o passado da Galiza» (1978), Grial (Vigo) núm. 59, Vigo; em Agália (Ourense) núm. 31, 1992; «Luz léxica na história da cultura galega», em parte nas atas do I Congresso da AGAL, 1984; «Novas olhadas no léxico galego», em parte nas atas do II Congresso da AGAL, 1987; «Mais vozes a resgate da memória», parcialmente nas atas do III Congresso da AGAL, 1990; «Cancioneirinho Céltico, antologia bilíngue de antiga poesia céltica», Agália (1990), núm. 24; «Blanco-Amor professor de galego e outros labores seus em Buenos Aires», Agália (1993), no 33; «Ainda mais vozes a resgate da memória», parcialmente nas atas do IV Congresso da AGAL, 1993; «O Mistério de Santiago», revista Galicia, do Centro Galego de Bs. Aires, 1997; Boletim Adigal nº 7, 1998. Publica, desde 1999, em Sitio al Margen (www.almargen.com.ar) e em Adigal (www.adigal.org.ar).
Traduziu obras de Rosalia, Pardo Bazán, Fernández Flórez, Roberto Arlt, Yeats, Cunqueiro e Pérez Lugín, assim como de de textos tradicionais irlandeses: Compert ConCulainn, Macgnímrada ConCulainn, Tochmar Emire, Fled Bricriu ocus in Curathmír Emna ocus in Bríatharchath ban Ulad, Dán mac nUisnig e parcial da Táin Bó Cuailnge.
Faleceu no dia 20 de junho de 2021, em Buenos Aires, República Argentina.