Concha Rousia entrevistada na TDM (Teledifusão de Macau)
- Escrito por: Concha Rousia
Entrevista teve lugar no contexto do 15º Colóquio da Lusofonia
Macau acolheu durante este mês de abril os Colóquios da Lusofonia. A Ásia recebeu aos perto de quarenta inscritos neste congresso organizado pela Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia (AICL). Entre os membros da comitiva oficial, integrada por 17 pessoas vindas dos diversos países de língua portuguesa, estava a Concha Rousia que, para além de representar a AGLP no congresso, foi entrevistada na TDM por Marco Carvalho, tal e como podemos ver no vídeo.
Este colóquio foi possível graças a generosidade e o patrocínio do Instituto Politécnico de Macau (IPM) e ao interesse da China pola nossa língua; este interesse e mimo que a China mostrou, contrasta com a apatia que as instituições da Galiza mostram com essa mesma língua, e para mais aqui, em seu lugar de nascimento. Como quer que seja, vale a pena ter que ir até Macau para que a nossa voz, através de Concha Rousia, possa ser escutada na Lusofonia e na Galiza, terra que por vezes parece esquecida de si própria.
Desta entrevista podemos pôr em destaque os momentos nos quais Concha Rousia fala da realidade linguística do nosso País tal e como ela a concebe; sobre a mesa, junto dos Boletins da AGLP, podemos ver os Cantares Galegos de Rosália Castro, primeiro volume dos Clássicos da Galiza que a AGLP está a editar.
Falando com a Concha disse-nos que este fosse talvez o melhor Colóquio da Lusofonia ao que ela já assistiu, tanto polo rigor científico dos trabalhos apresentados quanto pola organização local que, com Lourdes Escaleira à cabeça, foi extraordinária, acrescentando que "ir a Oriente falando na nossa língua, quando aqui nós é muitas vezes questionado esse direito, foi um privilégio que nem sonhara para esta vida, mas ocorreu, portanto, tudo é possível ainda para nós no futuro..."
Foi no transcurso dos Colóquios que Concha Rousia participou também como declamadora, junto de Chrys Crystello, Luciano Pereira, e Vasco Pereira da Costa, na Gruta do Camões, onde ela leu, entre outros autores, poemas de Celso Emílio Ferreiro. (...)
Fonte original: