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Volume 5: "Proel e o Galo" de Luís G. Amado Carvalho

Luís G. Amado Carvalho: Proel e o Galego

Proel e o Galo e poesia e prosa galega completa
Luís G. Amado Carvalho

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Coleção "Clássicos da Galiza": Volume 5

Promove: Academia Galega da Língua Portuguesa. Rua Castelão, nº 27 - 15900 Padrão, Galiza

Edição: Edições da Galiza

Breve resenha:

A poesia de Amado Carvalho (Ponte Vedra 1901-1927) apresenta um tom original, que, pelo seu enlevo alcançou imediatamente grande êxito popular e teve numerosos seguidores na Literatura galega ao longo da primeira metade do século XX.

É, antes de mais, uma poesia paisagística: descreve a paisagem galega. Mas com tons de clara originalidade: a característica mais visível da poesia de Amado Carvalho consiste na abundância de imagens de natureza prosopopeica; isto é: a natureza inanimada (nomeadamente a paisagem rural galega) é apresentada sob fictio personae, com traços humanos: as coisas e, em menor medida, os animais domésticos são apresentados como se fossem seres humanos, que agem e se relacionam entre si como o podem fazer as pessoas. A paisagem aldeã fica, pois, humanizada poeticamente.

Na verdade, esse género de metáforas está presente, talvez desde sempre, em muitos poetas; o que infunde um caráter especial à poesia de Amado Carvalho é o papel que na estruturação dos seus poemas assume esse imaginismo prosopopeico.

Também se deve ressaltar a preferência de Amado Carvalho pelas imagens de natureza pictórica: os seus poemas são como um quadro, de inspiração ingénua, como de um pintor primitivo ou naif, onde prevalecem as cores vivas e chamativas, conforme o gosto popular.

Tem-se denominado de diversos modos esta poesia metaforicamente descritiva: “neorromânica” (pelo seu carácter de primitivismo popular), “imaginista” (pelo papel desenvolvido pelas metáforas na estruturação dos poemas), “hilozoísta” (por ser uma animação [-zoísta) da natureza material [hilo-]). O êxito popular da poesia de Amado Carvalho viu-se propiciado também pela sua singeleza formal. São poemas de compreensão fácil e de leitura agradável mesmo para gente pouco habituada ao uso literário. E é que, como acontecia com as cantigas de amigo trovadorescas, no aspeto formal a poesia de Amado apresenta uma singeleza de estranho encanto. Emprega versos curtos, de forma literária simples, geralmente com rima assonante, com estrutura similar à das cantigas populares tradicionais. Também no terreno linguístico predomina a singeleza: nomeadamente a estrutura sintática é clara e transparente, sem complicações.

Ano de lançamento: 2012

Pode solicitar o Proel e o Galo escrevendo para pro[@]academiagalega.org ou comprando diretamente na loja Imperdível

Volume 4: "Folhas Novas" de Rosalia de Castro

Rosália de Castro: Folhas Novas

Folhas Novas
Rosália de Castro

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Coleção "Clássicos da Galiza": Volume 4

Promove: Academia Galega da Língua Portuguesa. Rua Castelão, nº 27 - 15900 Padrão, Galiza

Edição: Edições da Galiza

Prólogo:

Editar os textos galegos de Rosalia de um jeito linguisticamente digno é condição prévia a qualquer pretensão de normalidade na cultura galega. Ela, a única figura universal da letras modernas galegas, ao publicar os Cantares Galegos, abrigava o propósito de fazer acordar as energias do povo desta terra.

Editados os Cantares segundo o Acordo Ortográfico do ano '90, fica o repto decerto maior de fazê-lo com as Folhas Novas. É um livro mais difícil por várias razões: o tom escuro, o heterogéneo dos assuntos, mas sobretudo por estar mais distante da lira popular e das suas andadeiras linguísticas, que dão a segurança de sintagmas tradicionais para paliar as eivas que os séculos inseriram no idioma.

Nos Cantares pouco custou emendar as escassas fendas que a mesma Rosalia percebia na sua fala local. Quase tudo foi uma questão de léxico. Mas ao se pôr a fazer poesia na língua do país, nas Folhas, sem ajuda da tradição lírica popular, viu-se obrigada a recorrer à técnica versificatória aprendida na escola castelhana, na que polira a língua familiar, a castelhana da Galiza, em que os setores dos bons recursos económicos viviam a mor parte da sua vida. Para dizê-lo mais breve, a língua das Folhas foi interferida pela ortoépia castelhana. A língua sofre sinéreses impossíveis em casos em que o português pede hiatos.

Os escrúpulos nesta ocasião foram maiores, mas o caso não admite delongas. Lembro o horror de professores de outras gerações ao insinuar a possibilidade de normalizar um texto sagrado, sentida como nefanda transgressão. Ora, se alguém quiser qualificar tal atividade como tradução, terá a liberdade de fazê-lo, e nós já temos a de tentá-lo com toda a alegria e também com o mais lídimo e verdadeiro dos amores a Rosalia.

(Higino Martins)

Ano de lançamento: 2012

Pode solicitar o Folhas Novas escrevendo para pro[@]academiagalega.org ou comprando diretamente na loja Imperdível

Volume 3: "Cantos Lusófonos: Cancioneiro Popular"

Cantos Lusófonos: Cancioneiro Popular

Cantos Lusófonos: Cancioneiro Popular

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Coleção "Clássicos da Galiza": Volume 3

Desenhos: Maria Manuela Diaz Orjales

Coordenação editorial: Heitor Rodal Lopes (Edições da Galiza) e Ernesto Vasques Souza (AGLP)

Adaptação e revisão textual: José Luís do Pico Orjais

Correção textual: Carlos Durão e Fernando Vásquez Corredoira

Promove: Academia Galega da Língua Portuguesa. Rua Castelão, nº 27 - 15900 Padrão, Galiza

Edição: Edições da Galiza, 2011

ISBN: 978-84-936481-4-5

Depósito Legal: SE-7169-2011

Breve resenha:

Com este Cantos lusófonos. Cancioneiro Popular, José Luis do Pico Orjais, apresenta-nos, fruto da sua pesquisa no âmbito da historiografia musical e do seu gosto, setenta peças tiradas de cancioneiros galegos, portugueses e brasileiros.

Com duas breves e intensas apresentações de Uxía Senlle e Ugia Pedreira vão cá aquelas letras, lidas uma e outra vez dos principais cancioneiros, postas em papel por Casto Sampedro, Lopes-Graça ou Veríssimo de Melo, escutadas e interpretadas até criarem na memória musical do editor um bom stock de canções tradicionais que agora se oferecem ao público, acompanhadas de partitura e em formato popular para serem tocadas e cantadas.

Trabalho necessário e urgente, com vocação de esperançadora mensagem. Espelho e esponja viva que larga a música tradicional galega na corrente lusófona infinita, para compreendermos e desfrutarmos a perspectiva total de que somos parte. Convidando à festa, à participar da música e do canto, agrupam-se as melodias por blocos, não com critérios taxonômicos, senão mais bem colocando o repertório tal e como o editor na sua experiência gostaria de tocá-lo jeitoso.

Cumpre com este volume a AGLP o desejo de ver editado, em conjunto lusófono e para público lusófono, parte destacada do acervo da nossa cantiga popular. Obrinha muito útil, seguindo as linhas populares das Edições da Galiza, que a paixão de um mestre, a experiência de um intérprete e a erudição de um historiador da cultura galega convertem não apenas num repertório divulgativo quanto numa ferramenta de comunicação destinada a recuperar o canto nos espaços populares, educativos, associativos, festeiros.

Vou já cantar as cantigas, para que fui convidado.

Ano de lançamento: 2011

Número de páginas: 209

Pode conseguir o Cantos Lusófonos: Cancioneiro Popular escrevendo para pro[@]academiagalega.org ou comprando diretamente na loja Imperdível

Volume 2: "Queixumes dos Pinhos e Outros Poemas" de Eduardo Pondal

Eduardo Pondal: Queixumes dos Pinhos e Outros Poemas

Queixume dos Pinhos e Outros Poemas
Eduardo Pondal

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Coleção "Clássicos da Galiza": Volume 2

Promove: Academia Galega da Língua Portuguesa. Rua Castelão, nº 27 - 15900 Padrão, Galiza

Coordenação editorial: Heitor Rodal Lopes (Edições da Galiza) e Ernesto Vasques Souza (AGLP)

Adaptação e revisão textual: Ângelo Brea, Fernando V. Corredoira e Carlos Durão

Edição: Edições da Galiza, 2011

ISBN: 978-84-936481-3-8

Depósito Legal: SE-7174-2011

Breve resenha:

Na presente edição, segundo volume da Coleção Clássicos da Galiza da AGLP- Edições da Galiza, o especialista e também poeta Ângelo Brea, destaca, explica e anota facetas e contextos, com que dar a conhecer ao público lusófono um poeta Eduardo Pondal (1835-1917) e uma poesia de características excepcionais.

Cantigas, hinos, poemas... Queixumes, com que a voz e figura Tyrteana do Bardo do Anlhões convoca a mocidade galega para ocupar posto nas primeiras filas da apertada falange que se bate ainda nas Termópilas da língua.

Poesia total, feita ao longo da vida inteira e concebida para ser recitada direita no coração; obra orgânica que se aquilata e retifica em continuada construção e compromisso manifesto com a causa nacional entre 1856 e 1917. Voz intensa e simbólica, modelo de língua e reivindicação do sentido da história da Galiza, que impugna a falsificação da história de Espanha, que mergulha no profundo do ser galego, na paisagem nativa, na toponímia, na natureza selvagem e nas pedras para coletivizar ossiánica o indômito mundo brigantino natal. Mito-cosmos que condensa o Atlantismo galaico como destino de ponte e guia do ibérico, do céltico e do lusófono.

Paixão e pátria, sonho das profecias artúricas das idades, saudade histórica das glórias passadas e das presentes arelas de liberdade conformam os poemas de uma das primeiras e mais importantes figuras daquela geração de precursores que entenderam como programa a restauração da Língua. Popular sendo apenas um moço, cingido da glória revolucionária de Conjo, respeitado até pelos inimigos da língua galega pela sua elegância e potência poética, glória nacional nas horas da maturidade, letrista de um dos mais belos hinos e finalmente mito após o seu passamento.

Forja de uma língua nacional e consciência de fazer dela desde o tosco ferro herdado o ouro restaurador, eis a obra de um dos poetas de maior e mais profunda pegada na literatura do seu país.

Atende viandante: certamente, este era grande cousa. 

Ano de lançamento: 2011

Número de páginas: 306

Pode conseguir o Queixumes dos Pinhos e Outros Poemas escrevendo para pro[@]academiagalega.org ou comprando diretamente na loja Imperdível

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