Info Atualidade (440)

Falecimento de Maria Manuela Ribeira Cascudo

A AGLP teve a triste notícia do falecimento, no dia 3 de novembro, de Maria Manuela Ribeira Cascudo, ativista cultural lusófona e professora de língua e literatura galegas no ensino secundário.

Integrada em diversas associações culturais galegas, colaborou em numerosas iniciativas e atividades de difusão do reintegracionismo, bem como congressos internacionais para a promoção da língua.

Na página do Modelo Burela lembram que a Manuela, como muitas galegas, nascera fora da Galiza, concretamente na Bélgica, filha de emigrantes galegos. Passou os primeiros anos e parte da juventude como parte da emigração galega no país, frequentando o secundário nas localidades de Schaerbeek e Antuérpia.

Ainda que seus pais eram das Pontes, a vida levaria-a mais para o sul: depois de formar-se em Filologia Românica na Universidade de Santiago de Compostela, exerceria a docência nas localidades de Ginzo e Ourense. Para além disso, acabaria fixando a morada em Alhariz, junto o seu companheiro, o académico Isaac Alonso Estraviz.

Descanse em Paz.

Fonte: http://pgl.gal/deixou-nos-maria-manuela-ribeira-cascudo/

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Tomada de posse da académica Teresa Moure (vídeos)

A Academia Galega da Língua Portuguesa publica os vídeos dos atos de tomada de posse da académica de número Teresa Moure Pereiro, que teve lugar na Casa da Língua Comum de Santiago de Compostela, o dia 17 de junho de 2017 O evento contou com a presença do Subdiretor Geral de Ação Exterior e de Cooperação Transfronteiriça do Governo Autónomo da Galiza, Xosé Lago, representação da AGAL com o seu Presidente, Eduardo Sanches Maragoto, da Associação de Docentes de Português na Galiza, pela sua presidente Antia Cortiças Leira, e numeroso público assistente.

O presidente da AGLP, Rudesindo Soutelo, apresentou a homenageada, professora de Linguística Geral da Universidade de Santiago de Compostela, cidade onde mora, indicando como méritos o facto de ser uma escritora polifacética de reconhecido prestígio, sendo que as suas publicações académicas incluem diversas linhas de investigação como a sociolinguística, etnolinguística, universais da linguagem e diversidade das línguas, e teoria feminista e linguagem.

No seu discurso de aceitação, a professora Teresa Moure foi desenhando o mapa identitário pessoal, autobiográfico, e o da Galiza, com percursos descritivos e críticos do mundo intelectual e a sua relação com a questão da língua, entre recursos literários do ficcional à heteronímia.

Dizendo, entre outras afirmações de compromisso, que «a criadora é uma mentirosa desde o início', porque «criar é interpretar, e talvez por isso, mentir». A nova académica citou a «mentira» em vários sentidos e significados, entre outros o da desonestidade intelectual de muitos que vivem do galego como ficção de língua independente do português, por oposição a uma atitude intelectual que procura a «verdade». Com emotividade e traços de autobiografia, o discurso manteve a atenção dos assistentes durante 40 minutos, deixando indicadas linhas de atuação e de reflexão como apelo ao mundo académico à sociedade no seu conjunto.

O discurso de aceitação correu a cargo do académico Mário Herrero, quem deu as boas vindas à nova colega, perguntando-se pela compatibilidade entre o ser académica e a rebeldia, falando das marginalidades, culturais e inteletuais. Refletindo sobre a função da Academia civil, independente, soberana, demasiado masculina, afirmando que «sempre é necessária um bocadinho mais de autocrítica». Assinalou como grande mérito de Teresa Moure ter tido a coragem de abandonar "a faixa central de rodagem da cultura galega legitimada institucionalmente». Assinalou ainda duas características da nova académica: «Uma magnífica prosa ficcional e uma vontade de ferro».

Seguidamente o presidente da Academia, Rudesindo Soutelo fez entrega do diploma e medalha da Academia a Teresa Moure, que agradeceu.

Para finalizar a jornada, teve lugar um ato literário com declamação de poesia, aberto à participação do público assistente, em que participaram, por esta ordem, Concha Rousia (organizadora do recital), José-Martinho Montero Santalha, Ângelo Cristóvão, Luís Gonçales Blasco, José Manuel Barbosa, Crisanto Veiguela Martins, Ângelo Brea, José Ramom Pichel, Mário Herrero, Antia Cortiças Leira e Aurelino Costa.Tomada posse Teresa Moure Pereiro.

 

 

LISTA DE VÍDEOS

 

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VISITA À CPLP

Uma delegação da Academia Galega da Língua Portuguesa realizou uma visita oficial à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, no dia 3 de Agosto, na sequência da admissão da AGLP nesse organismo internacional.

A delegação galega esteve integrada por Rudesindo Soutelo (Presidente), Ângelo Cristóvão (Vice-Presidente) e Maria Dovigo (Delegada em Lisboa), sendo recebidos em audiência pela Diretora Geral da CPLP, Doutora Georgina Benrós de Mello.

Na reunião foram tratados vários assuntos relacionados com a recente concessão do estatuto de Observador Consultivo à Academia, bem como a melhor fórmula para a colaboração, e as atividades a desenvolver no futuro próximo pela instituição galega, no quadro das políticas de promoção da língua portuguesa.

 

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CPLP CONCEDE ESTATUTO DE OBSERVADOR CONSULTIVO À ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA

O Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, na sua XXII reunião ordinária, realizada em Brasília no dia 20 de julho de 2017, decidiu conceder a categoria de Observador Consultivo à Fundação Academia Galega da Língua Portuguesa.

 

A decisão ora adotada é duplamente significativa, por ser a primeira entidade da sociedade civil galega a participar oficialmente neste organismo, o que poderá vir a reforçar as posições pró lusófonas na Galiza, e por tratar-se de uma Academia que defende a unidade da língua portuguesa, de que o galego faz parte.
 
O presidente da Academia, professor Rudesindo Soutelo, salientou a importância deste reconhecimento, que faz extensivo a todos os cidadãos galegos, instituições académicas e entidades culturais que partilham a visão do português como norma internacional válida para a Galiza, e manifestou o seu agradecimento ao governo da República de Angola, que patrocinou a candidatura da Academia com o apoio explícito de outros países membros, como já o tinha feito na Cimeira de Luanda, em 22 de julho de 2011, bem como à Fundação Doutor António Agostinho Neto, pelo seu inestimável apoio ao longo destes anos.

 

A Academia Galega da Língua Portuguesa foi criada formalmente em 20 de setembro de 2008 em Santiago de Compostela. Realizou a sua sessão inaugural em 6 de outubro do mesmo ano, com a presença de representantes da Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Letras, Governo Autónomo da Galiza e diversas personalidades lusófonas. Formada por 32 académicos numerários, mantém atualmente um relacionamento estável com mais de 30 instituições de Angola, Argentina, Brasil, Canadá, Goa (Índia), Macau (China) e Portugal.

Neste breve espaço de tempo integrou o Léxico da Galiza no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora e no Vocabulário Priberam, através do programa informático FLiP.

 

Publicou 8 números do seu Boletim, iniciou uma Coleção Clássicos da Galiza, realizou uma série de Seminários de Lexicologia, publicou o Vocabulário Ortográfico da Galiza, com 150,000 entradas, organizou diversos encontros internacionais em Santiago de Compostela, e colaborou em diversas Conferências da Comissão de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, dos Observadores Consultivos da CPLP. Tem, como dicionário de referência, o Dicionário Estraviz, atualizado conforme ao Acordo Ortográfico de 1990, e acessível gratuitamente na internet.

 

A Academia Galega da Língua Portuguesa é uma Fundação registada no Ministério da Cultura da Espanha em 1 de março de 2011 com o número 980, sendo de âmbito estatal. Entre as suas funções estatutárias encontra-se a defesa da unidade da língua portuguesa, e o assessoramento a instituições públicas e governos em matéria de relações internacionais com os países de língua portuguesa. Tem a sua sede na Casa da Língua Comum, em Santiago de Compostela. Contacto: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

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Entidade galega admitida na CPLP

O Conselho da Cultura Galega foi admitido como observador consultivo na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A decisão produziu-se durante a XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Brasília de 31 de outubro a 1 de novembro.


A CPLP é um foro multilateral criado em 1996. Atualmente está integrado por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O regulamento dos Observadores Consultivos indica que "A categoria de Observador Consultivo pode ser atribuída a organizações da sociedade civil empenhadas nos objectivos prosseguidos pela CPLP, designadamente através do respectivo envolvimento em iniciativas relacionadas com acções específicas no âmbito da Organização".


Junto do CCG foi atribuída também a mesma categoria às seguintes entidades: Fundação João Lopes;  Instituto Pedro Pires de Estudos Cabo-Verdianos, da Universidade de Bridgewater (EUA);  Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina (IPDAL);  Plataforma de Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa (PER);  DASP – Sociedade Alemã para os Países Africanos de Língua Portuguesa, e o Instituto Superior de Agronomia, da Universidade de Lisboa.

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Santiago de Compostela na UCCLA

A capital da Galiza aprovou por unanimidade, em reunião da sua Assembleia Municipal (Pleno ordinário) o dia 20 de outubro, a integração na União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) como membro observador. A proposta foi defendida pelo Alcaide (Presidente da Câmara Municipal), justificando-a no desenvolvimento da Lei 1/2014, do 24 de março, para o Aproveitamento da Língua Portuguesa e Vínculos com a Lusofonia (“Lei Paz Andrade”).

Segundo o texto acordado, o Concelho de Santiago entende "de interesse para a cidade", a sua adesão à UCCLA, com o objetivo explícito de "promover o conhecimento da língua portuguesa" e incrementar "os vínculos históricos com outros países e comunidades de língua portuguesa". A associação internacional informou na sua página web que a candidatura será apreciada na próxima reunião da Assembleia Geral.

Como resultado das gestões de mediação realizadas pela AGLP com o Governo de Santiago e o Governo Autónomo da Galiza, o Sr. José Bastos, responsável pelas relações internacionais da UCCLA, visitou a cidade o passado dia 23 de maio de 2016, mantendo uma reunião com os porta-vozes dos grupos municipais e o Presidente da Câmara, Martiño Noriega, em que explicou a estrutura e funcionamento desta associação internacional de municípios. Na mesma jornada teve lugar uma receção oficial pelo Presidente do Parlamento autónomo, Miguel Santalices, e um encontro na Secretaria Geral de Política Linguística com o seu titular, Valentín García.

A integração de Santiago de Compostela abre o caminho para que outras cidades galegas possam se integrar nesse organismo internacional, em que estão representados municípios de todos os continentes, e participar das suas vantagens, nomeadamente no âmbito do turismo, a promoção económica e cultural. A UCCLA mantém uma forte relação institucional com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.

Notícias relacionadas:

https://www.academiagalega.org/component/k2/1851-uccla-visita-santiago-de-compostela.html

http://www.uccla.pt/noticias/santiago-de-compostela-votou-adesao-uccla

http://santiagodecompostela.gal/hoxe/nova.php?lg=cas&id_nova=15154

http://pgl.gal/santiago-aprova-unanimidade-integrar-na-uniao-das-cidades-capitais-lingua-portuguesa-uccla/

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Solilóquios com Manuel Maria

Com motivo da dedicação do Dia das Letras Galegas do ano 2016 ao poeta galego Manuel Maria, a Academia Galega da Língua Portuguesa edita o livro do académico António Gil Hernández, que constitui o volume 4 dos Anexos do Boletim.

 

O texto está organizado em forma de 33 “retalhos” que ocupam 400 páginas, constituíndo diálogos do autor sobre o conteúdo de 3 livros do

poeta: “Versos do Lume e o Vagalume” (1982), “A Luz Ressuscitada” (1984) e “Oráculos para Cavalinhos-do-demo” (1986). Entre a análise literária, sociolinguística e política, António Gil faz um percurso pelos condicionantes em que se desenvolve a comunicade linguística galega.

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Novos correspondentes da Academia das Ciências de Lisboa

Sessão especial sobre a Galiza na Academia das Ciências de Lisboa

O dia 14 de julho de 2016 terá lugar uma sessão da ACL dedicada à Língua Portuguesa na Galiza, em que os galegos José-Martinho Montero Santalha, José Ângelo Cristóvão Angueira e Isaac Alonso Estraviz tomarão posse como académicos-correspondentes da Galiza.

O encontro, que decorrerá no Salão Nobre, sob o alto patrocínio da Academia Galega da Língua Portuguesa, começará às 15 horas com a intervenção do Presidente da ACL, Artur Anselmo, com uma Saudação à Galiza, seguido do professor Malaca Casteleiro apresentando os novos académicos-correspondentes da Galiza. Será então a ocasião de ouvir os três oradores galegos, finalizando com a intervenção do professor Carlos Reis.

Programa da Sessão “A Língua Portuguesa na Galiza”

–Artur Anselmo, Presidente da Academia: Saudação à Galiza
–João Malaca Casteleiro: Apresentação dos novos académicos-correspondentes da Galiza
–José-Martinho Montero Santalha: A Galiza na Lusofonia
–Ângelo Cristóvão: Valentim Paz-Andrade e a Academia Galega da Língua Portuguesa
–Isaac Alonso Estraviz: Do Návia ao Mondego Semente da Língua Portuguesa
–Carlos Reis: Língua Portuguesa: O meu Lar Perdido e Reencontrado

No fim da sessão, o Presidente da Academia entregará aos novos académicos da Galiza o diploma de sócio-correspondente.

 

Isaac Alonso Estraviz Angelo Cristovao Angueira José Martinho Montero
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Renovada a Comissão executiva da AGLP

 

A Comissão Executiva da Academia Galega da Língua Portuguesa foi renovada na reunião do passado dia 25 de junho, realizada na Casa da Língua Comum de Santiago de Compostela. Para a eleição reuniram 22 académicos, que aprovaram por unanimidade a seguinte composição: Presidente, Rudesindo Soutelo; Vice-Presidente, Ângelo Cristóvão; Secretário, Joám Evans Pim; Tesoureiro, Ângelo Brea; Vice-Secretário, Joám Trilho; Arquiveira-Bibliotecária, Concha Rousia.

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