Academia no Mês das Letras Galegas em Alcalá de Henares
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A Associação Galega Corredor do Henares convidou para quinta-feira, 12 de maio, a professora e acadêmica Isabel Rei Sanmartim a apresentar mediante uma palestra, Ayes de mi País: o Cancioneiro de Marcial Valladares.
A professora e académica Isabel Rei apresentará
Ayes de Mi País: o Cancioneiro de Marcial Valladares
A Associação Galega Corredor do Henares convida a professora e acadêmica Isabel Rei Sanmartim a apresentar mediante uma palestra, Ayes de mi País: o Cancioneiro de Marcial Valladares. O ato terá lugar em quinta-feira, 12 de maio, às 19:30 horas, no Salão de Atos da Associação Galega Corredor do Henares, rua Campo Real, 1 – baixo; 28800 - Alcalá de Henares (Madrid), na contextura do Mês das Letras Galegas que esta entidade emigrante celebra cada ano.
Marcial Valladares Nunhez foi autor dum dicionário galego-castelhano com 11.000 vocábulos, trabalho de recolheita efetuado após de mais de trinta anos de intenso esforço e amor pola língua galego-portuguesa. Aí foram incluídas, também, 240 cantigas e 460 textos em prosa, esta última quase toda recolhida da literatura popular.
Como poeta é de salientar o poema Suidades, escrito em hendecassílabos, A fonte do Poco Sacro em quintilhas e o monólogo A castanheira em Santiago, para além duma série de quadras à maneira popular sob o título de Vilancosta. Como romancista ele é o primeiro dentro do Ressurgimento em tirar a lume um romance de certo mérito, Magina ou a filha espúria, abrindo assim à literatura em prosa a velha língua que ao Norte do Minho ficara silenciada nos meios impressos por vários séculos.
A edição crítica de Ayes de mi País: o Cancioneiro de Marcial Valladares vem acrescentar um excerto deste autor até hoje quase desconhecido mesmo do público erudito. Esta importante obra para a cultura da Galiza e de toda a lusofonia, fruto dum longo e minucioso trabalho dos professores e musicólogos José Luís do Pico Orjais e Isabel rei Sanmartim, foi tirada a lume em parceria muito recentemente por Central Folque e a Academia Galega da Língua Portuguesa.