Vocabulário Ortográfico Em Linha
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Hoje, este Vocabulário Ortográfico da Galiza abrange acima de 154000 entradas, número que se considerou como um termo médio razoável no qual coubesse aquele vocabulário propriamente galego (incluindo por exemplo a fauna e flora galegas, bem como os topónimos, antropónimos, gentílicos, etc., mais peculiares da Galiza, nela incluída a Galiza estremeira), junto com o corpus geral da língua, num amplo vocabulário patrimonial, naturalmente partilhado na sua quase totalidade com toda a Lusofonia, como não podia deixar de ser, sendo a velha Gallaecia (lato sensu, a Galiza e o Norte de Portugal) a matriz da língua (e só deixando fora aquele vocabulário mais propriamente peculiar dos outros países lusófonos).
Entram nele numerosas variantes galegas que em muitos casos são também comuns ao Norte português, e que em boa parte estão recolhidas no Dicionário Estraviz da Língua Portuguesa da Galiza (http://estraviz.org/), mas também noutros dicionários ou vocabulários galegos, como os de Eladio Rodríguez, Aníbal Otero e outros.
Igualmente, há algum vocabulário tirado da literatura galega escrita, incluída a popular, e da tradição oral. Por vezes incluem-se variantes puramente ortográficas (sempre dentro dos parâmetros do Acordo Ortográfico), devidas à hesitação na pronúncia dita culta, ou a alguma outra razão na recolha da palavra, sendo também incluído algum arcaísmo, dialetalismo ou popularismo cá e lá.
Além dos antropónimos e topónimos mais frequentes na Galiza, também figuram muitos do resto da Lusofonia, com os gentilícios correspondentes. Cabe assinalar que, nesta categoria, numerosas entradas são logicamente coincidentes acima e abaixo da Raia galegoportuguesa, como também além-mar, e que ademais um topónimo pode ser ao mesmo tempo antropónimo, e não só na Galiza.
Em todo o caso, a ortografia empregada neste Vocabulário para antropónimos e topónimos é descritiva ou indicativa, digamos recomendada ou orientadora, mas não prescritiva. Por outras palavras, a escolha é a da norma galega escrita, inclusa no padrão português como a forma galega do português europeu.
Para além disso, é claro que não obriga ninguém a escrever o seu nome, ou o da sua vila, de uma determinada maneira, e menos ainda a pronunciar com uma determinada fonética, pois esta corresponde a cada realização concreta dentro do domínio linguístico. O critério é o implícito no Acordo Ortográfico.
ISBN: 978-84-944990-0-5
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