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Entrega do Prémio Meendinho 2010

Academia Galega da Língua Portuguesa foi a entidade galardoada

PGL - No passado dia 17 de maio a Fundaçom Meendinho adjudicou o Prémio Meendinho 2010 à Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), de acordo com as bases do mesmo que assinalam que vai destinado "para pessoas e/ou instituições que se tenham destacado na defesa ativa da língua e da cultura da Galiza, e na sua projeção no espaço da Lusofonia".

A decisão foi tomada por unanimidade do seu padroado, salientando que a AGLP "na sua curta, porém intensa vida, colocou a Galiza e a sua língua, institucionalmente no espaço acadêmico lusófono, e fez o contributo -do vocabulário específico galego- aos vocabulários e dicionários de referência no âmbito internacional da língua".

No dia 30 de outubro, data de tanto significado, centésimo de Ricardo Carvalho Calero e nonagésimo da revista Nós, num ato emocionante e cheio de bom sabor e grata companha, a Fundaçom Meendinho procedeu a entrega do Premio anual Meendinho de 2010 à AGLP. O prémio foi recolhido pelo presidente dessa instituição, o catedrático José-Martinho Montero Santalha.

Reestreia da ópera galega 'O Mariscal'

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Sob a direção do académico da AGLP Joám Trilho

 AGLP / PGL - Joám Trilho, dirigindo a Orquestra Sinfónica da Galiza, interpreta hoje em Vigo no auditório da Caixa Nova, e amanhã na Crunha no Teatro Colón (às 20h30), a ópera galega O Mariscal. Teresa Novoa, soprano; Javier Franco, barítono; Pablo Carballido, tenor.

A obra é de Ramom Cabanilhas e Ramom Vilar Ponte (letra), e partitura de Eduardo Rodríguez Losada, com edição atual de Joám Trilho, académico da AGLP e membro da sua Comissão Executiva. Estreada no ano 1929 em Vigo no Teatro Tamberlic, regressa da mão do "Xacobeo Classics", sendo quase uma nova estreia, já que não há registo de outra interpretação em 81 anos.

A obra representa um drama da história do país, a luta da nobreza galega, na pessoa do Marechal Pardo de Cela, por manter a indepedência. O nobre foi decapitado em 1483 por não se submeter aos reis de Castela. Pode ser uma oportunidade para lembrar essa parte da história e aprendermos algo.

II Seminário de Lexicologia - Entrevista a Carlos Amaral

Última versão do FLiP inclui léxicos de todas as variedades
da língua portuguesa,  de todos os países da CPLP mais da Galiza e Macau

AGLP / PGL - Acaba a série de entrevistas realizadas durante o II Seminário de Lexicologia, organizado pela AGLP em 25 de setembro de 2010, com a intervenção de Carlos Amaral, administrador da Priberam Informática, que nos explicou as vantagens da ferramenta em língua portuguesa de maior difusão no mercado, o FLiP.

Começou explicando que «Uma das principais atividades da Priberam desde há mais de 15 anos tem sido a Língua Portuguesa». «O produto principal tem sido o FLiP» que no Brasil é comercializado sob a marca 'Aurélio'. «Em termos internacionais o impacto maior que temos em produtos em língua portuguesa foi quando a Microsoft nos licenciou para que o FLiP fosse incluído no Microsoft Office.»

Carlos Amaral anunciou que as principais novidades na última versão do FLiP são a inclusão de léxicos de todas as variedades da língua portuguesa, de todos os países da CPLP mais da Galiza e Macau. Outra novidade é a inclusão do dicionário Priberam.

Quanto ao dicionário Priberam, este apresenta novas funcionalidades, como a mostra da última palavra pesquisada, o gráfico de pesquisas em cada palavra ou as ocorrências dessa palavra no FLiP.

Com a inclusão do Léxico da Galiza, assim como de outras variedades de português «o que nós pretendemos é que quem escreve em português, seja onde for, tenha ferramentas que o ajudem a essa tarefa, a escrever da melhor maneira possível», afirma Carlos Amaral. «Há determinadas especificidades no português da Angola e de outros países africanos, nomeadamente coisas tão simples como topónimos e antropónimos e também nomes comuns que só existem naqueles países.»

«Quando há uma mudança na forma de escrever não sei quantas palavras, e ainda por cima há dúvidas, como é que se devem escrever e se mudaram ou não mudaram, o FLiP pode ser uma ferramenta mesmo indispensável. Daí que por exemplo em Portugal todos os jornais e revistas que já aderiram o Acordo Ortográfico utilizam o FLiP.»

Proximamente será publicado o vídeo-resumo do II Seminário de Lexicologia, a conter fragmentos das intervenções realizadas pelos participantes no evento.

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