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Vásquez Freire, Xavier (1976)

Xavier Vásquez Freire

Nasceu na Crunha. Tem cursado estudos de Filologia Galega na Universidade da Crunha, além ter estudado Língua Portuguesa na Universidade de Lisboa e na Universidade do Minho.

Tirou um curso de ator de dobragem em Galego para a Televisão da Galiza nos Estúdios de Gravação Studio XXI da Crunha. Realizou também estudos de programador de aplicações informáticas, assim como diversos cursos no âmbito da informática e da internet.

Durante 9 anos, dirigiu e apresentou diversos programas de rádio em Rádio Oleiros, entre eles Aos quatro ventos (sobre músicas étnicas, new age, folk, etc), e Cultura no ar (programa especialmente centrado em expressões artísticas e culturais galegas e portuguesas, e também do resto da Península Ibérica), entre outros programas ligados à cultura, à política e à ecologia.

Tem colaborado com diversas iniciativas culturais, nomeadamente no âmbito da palavra poética, promovendo grupos de ação poética e recitais na Galiza e em Portugal, além de colaborar com diversos meios de comunicação como no semanário A Nosa Terra, com resenhas literárias, artigos e entrevistas; em revistas literárias como Dorna, Alentia, Clandestino Judas, ... e nos catálogos de poesia e pintura da Associação de Jovens Artistas Quadrante Norte.

Como poeta, recebeu, entre outros, o Prémio Manolo Lado de Poesia, Prémio Francisco Fernández del Riego da Junta da Galiza, 2o Prémio do Certame Nacional de Poesia “O Facho”, Prémio “Tanxedoira” de Poesia, Prémio de Poesia da Universidade da Corunha. Aparece na antologia de poesia feita na Galiza Das sonorosas cordas (2005), da autoria da Prof.a Olívia Rodríguez González, publicada em edição bilingue na editora madrilena Eneida.

Realizou a correção linguística e literária para a coleção da obra poética completa em Galego do escritor Xosé María Álvarez Blázquez, publicada com o título de Ancoradoiro (2003), Crunha, Ed. Espiral Maior.

Na atualidade trabalha na Câmara Municipal de Oleiros para o BNG. É sócio d’A MESA pela Normalización Linguística e da Associaçom Galega da Língua. Mantém o caderno digital Mapa de dias: http://mapadedias.blogspot.com

Vásquez Corredoira, Fernando (1965)

Fernando Vásquez Corredoira

Nasceu na Crunha. Licenciou-se em Filologia Galego-Portuguesa na Universidade da Crunha (1992), onde seguiu cursos de Doutoramento (1993-95) e apresentou a sua Tese de Mestrado.

Bolseiro do Instituto Camões, frequentou o Curso de Língua e Cultura Portuguesas para Estrangeiros na Universidade Clássica de Lisboa (1993-94), bem como o Curso Universitário de Formação de Professores de Português, Língua Estrangeira na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1996-97). Ensinou língua castelhana e literatura portuguesa na Universidade Federal de Goiás (1998-99). Regressou e desde então (1999) trabalha como tradutor e intérprete de português. Foi professor de Língua Portuguesa na Escola Oficial de Idiomas (2001-2007).

Fez o livro A Construção da Língua Portuguesa – O Galego como exemplo a contrário, 1998, substancialmente a sua Tese de Mestrado, publicado com apoio do Instituto Camões. Escreveu alguns artigos combativos sobre a Questão da Língua e uma série de trabalhos de intenção didática acerca de interferências semânticas, disponíveis na Internet no Portal Galego da Língua, fruto dos quais surgiu mais um livro: 101 Falares com Jeito, 2011.

Traduziu em colaboração um par de livros valiosos (A doutrina do ADN, de R. C. Lewontin, Laiovento, 2000, com S. Mourelo, e Linguas e Nacións na Europa, de D. Baggioni, Laiovento, 2004, com M. Herrero ) e alguns artigos académicos (1997: «A Melhor Orthographia»; 1998: «Cultismos Estranhos»; 2001: «A Questão da Ortografia. Poder, Impotência e Argalhadas», etc.). Em 2010 acabou de aprontar uma versão anotada do Sempre em Galiza em Acordo Ortográfico, do escritor, humorista e político galego, Castelão.

Desde 2008 é membro da Comissão Lingüística da Associaçom Galega da Língua e da Comissão de Lexicologia e Lexicografia da AGLP, colabora no estabelecimento do Léxico da Galiza para ser integrado no Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa (2009).

Trilho, Joám (1942)

Joám Trilho

Nasce no município de Negreira, Crunha. Estudou no Seminário de Santiago; Canto Gregoriano, Musicologia e Órgão no Pontificio Istituto di Musica Sacra de Roma e Composição no Conservatorio de Santa Cecilia de Roma.

Membro fundador do grupo dos Irmandiños en Roma. Professor (1977) e logo diretor (1982-85) do Conservatório de Santiago. Profesor (1985) e vicediretor (1987) do Conservatório de Vigo. Fundador (1987) e diretor da Xoven Orquestra de Galicia. Fundador (1992), dentro do Instituto Galego de Artes Escénicas e Musicais, e diretor da coleção Ars Gallæciæ Musicæ, para a publicação de obras de compositores galegos do passado e do presente. Umas 30 obras já publicadas.

Composições principais: (1973) Canto azteca; (1974) Sonata para órgão; (1975) Grandes são os desertos, para Soprano e orquestra; (1985) Chananæa, para Mezzosoprano, Tenor, Baixo, Coro e orquestra; (2005) Divertimento para orquestra; (2007) Sede de beleza. Obras para coro, Dos Acordes; (2008) Festa na lembrança, para coro e grande orquestra.

Publicações principais: (1987) Melchor López: Misa de Requiem. Cuadernos de Música en Compostela, Santiago; (1980) Vilancicos galegos da Catedral de Santiago. Melchor López, em colaboração com Carlos Villanueva, Sada-Crunha, Ediciós do Castro; (1982) Polifonía sacra galega, em colaboração com Carlos Villanueva, Sada-Crunha, Ediciós do Castro; (1987) La música en la Catedral de Tui, em colaboração com Carlos Villanueva, Crunha, Deputación; (1993) El Archivo de Música de la Catedral de Mondoñedo, em colaboração com Carlos Villanueva, Revista de Estudios Mindonienses, núm. X.

Soutelo, Rudesindo (1952)

Rudesindo Soutelo

Nasceu em Valdrães-Tui (Galiza). Estudou nos Conservatórios de Vigo, Madrid e Schaffhausen (Suiça), sendo discípulo de Rodolfo Halffter e Agustín González de Acilu em composição, e de Janos Meszaros em fagote.

Em 1972 fundou as Juventudes Musicais de Vigo e em 1976, com o grupo Letrinae Musica, apresentou em Compostela e Vigo o movimento novo-neo-new-dadá Quadrado de Pi para sacudir a infâmia que deitara no país o excrementíssimo ditador. Em 1980 criou a editora de música Arte Tripharia onde gerou um amplo catálogo de partituras e a coleção Corpus Musicum Gallaeciae. Também promoveu revistas polémicas como “La Matraca”, feita por estudantes do Real Conservatorio S. de Música de Madrid, e “Da Capo” (Panfleto musical independiente del país).

Junto com Janos Meszaros elaborou em 1986 o projeto para uma escola internacional de música no conjunto histórico de Nuevo Baztán, povo e palácio barroco construído por Churriguera a 45 km de Madrid, mas as rivalidades da mediocridade política frustraram qualquer sucesso.

Alguns dos títulos das suas obras como o Oppius dei parecem ter uma intencionalidade beligerante, mas são só uma maneira algo irreverente, divertida e sonora de se rir das capelinhas de medíocres que pretendem controlar a música. Como compositor considera-se auto-excluído das máfias, dos grupos de poder e de qualquer ente que não defenda o direito dos criadores a viver do seu trabalho.

Das suas últimas obras podemos destacar: Prelúdio da Montanha Mágica, homenagem a Thomas Mann (Piano); Como a noite é longa, homenagem a Fernando Pessoa (Flauta-Oboé-Clarinete); Lábios de sabor a mar, (Coro a cappella, com versões para Quinteto de Metais, e para Voz e Piano); Quod nihil scitur, homenagem ao filósofo Francisco Sanches 'o céptico' e in memoriam J. M. Álvarez Blázquez (Órgão); Tálamo e túmulo, homenagem ao polígrafo Ricardo Carvalho Calero (Orquestra de Cordas); Borobó e Manuel María, (duos de Gaitas de fole); Brêtema de Dom Quixote, e André, (Piano); Alva (Violino só); O corvo da liberdade, a vontade que desafiou Deus, homenagem a Miguel Torga (Quinteto de sopros), encomenda da D.R. Cultura do Norte do Ministério da Cultura de Portugal, e incluída no filme de João Botelho A terra antes do céu; Saraquel (2 violinos); Minho azul (Banda sinfónica); Deu-la-deu, (Suite para Guitarra) dedicada à AGLP (Academia Galega da Língua Portuguesa). Toda a sua obra foi publicada em Arte Tripharia e há Teses de Doutoramento onde se estuda e analisa.

Assim mesmo, tem publicada uma coletânea de 93 artigos sobre música erudita e a incultura política galega aparecida na secção «O Bardo na Brêtema» do hebdomadário galego A Nossa Terra. Nos Colóquios da Lusofonia, celebrados em Bragança em outubro de 2006, apresentou uma comunicação posteriormente revista e publicada no Boletim da AGLP número 1 (2008) com o título «Por um Corpus Musicum em liberdade». É membro da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e defende a criação como um ato de liberdade que se manifesta quando o salário do compositor depende da sua própria obra.

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