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Rousia, Concha (1962)

Concha Rousia

É vice-secretária da Comissão Executiva da Academia Galega da Língua Portuguesa, do Conselho de Redação e Administração do Boletim da AGLP.

Nasceu em Covas (Os Brancos, Galiza). Psicoterapeuta, é licenciada, desde 1995, em psicologia pela Universidade de Santiago de Compostela, na especialidade em psicologia clínica. Master in Science, Marriage and Family Therapy, Universidade de Maryland, Estados Unidos, 1999. Tese de graduação intitulada Multilingualism and psychotherapy.

Entre as suas publicações destacam-se: As Sete Fontes (2005), romance publicado em formato e-book pela editora digital portuguesa ArcosOnline (www.arcosonline.com), Arcos de Valdevez, Portugal; «Dez x Dez» (2006), Antologia poética, Abrente Editora (Galiza); «Cem Vaga-lumes» (2006), obra composta por 16 haikais premiados e publicados pelo Concelho de Ames; «Herança» (2007), conto publicado em Rascunho (Jornal de literatura do Brasil), Curitiba, Brasil; Primeira Antologia do Momento Lítero Cultural (2007), em formato digital, Porto Velho, Brasil; Nas Águas do Verso. Antologia (2008), Porto, Portugal; Antologia do XXII Festival de Poesia do Condado (2008), Gráficas Juvia; Poeta, Mostra a tua Cara. Antologia (2008), Rio Grande do Sul, Brasil; Volume 7 da Coleção Poesia do Brasil, correspondente ao XV Congresso Brasileiro de Poesia, que se celebra em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil; «Um dia» (2006), publicado em A Nosa Terra. Análise da violência de género; «Agora Já Não é Nada: Narrativa da desfeita» (2007), Lethes. É uma análise do significado da perda das funções que mantinham os espaços comunitários que desapareceram com a desarticulação da cultura tradicional.

Publicou poemas e outros textos nas revistas e jornais: Agália, A Folha da Fouce, Novas da Galiza, Galicia Hoxe, A Nosa Terra, Portal Galego da Língua, Vieiros, Momento Lítero Cultural.

Prémio de Narrativa (2004), do Concelho de Marim, Galiza; Prémio de poesia (2005), do Concelho Ames, Galiza; Certame Literário Feminista do Condado (2006), Galiza, com o romance A Língua de Joana C.

Rodrigues Fernandes, Jose Ramão (1955)

José Ramão Rodrigues Fernandes

Nasceu no concelho do Incio (Lugo-Galiza), no lugar de Penaxubeira. Estudou eletrónica industrial na Escola de Mestres Industriais de Lugo e também em Madrid e na Escola de Engenheiros Industriais desta última cidade. Ministrou aulas de solfejo (ensino livre no Conservatório de Madrid e academias privadas) e acordeão em vários centros privados.

Com a publicação em 1983 do romance O Sereno, Um guerrilheiro em Estalinegrado (Atria Edicions); iniciou a sua vida como escritor. Após esta obra viriam outras: Seguindo O Caminho do Vento (1985), Contos de Fada em Do Maior, 1987. Luzia, ou o Canto das Sereias (1989), publicados pelas Irmandades da Fala de Galiza e Portugal. Em 1990 Renovação Edições publica a 2.a edição de O Sereno, Um Guerrilheiro em Estalinegrado. Em 1996, nesta mesma editora aparece Contos do Outono. Em 1989 participa, a meio de uma uma ideia própria, na fundação da sociedade cultural galega Renovação-Embaixada Galega da Cultura.

Trabalhou em vários projetos com outros grupos na Galiza: Gralha, História da Galiza em Banda Desenhada, etc. Como membro das Irmandades da Fala de Galiza e Portugal colaborou em todas as atividades realizadas por este grupo desde 1985 até o ano 1989, chegando a ser Secretário da Secção de Escritores em Língua galego portuguesa.

Tem divulgado a filosofia regeneracionista sobre o idioma da Galiza lá até onde lhe foi permitido, tanto em publicações da Galiza e Portugal, como A Nosa Terra, O Correo Galego, Tempo, Jornal de Letras, Agalia, Nós, Cadernos do Povo, Bisbarra, Bússola, quanto em publicações não galegas, como El País, El Mundo, El Sol, La Voz de Asturias ou La Voz de Galicia.

Rodrigues Fagim, Valentim (1971)

 Valentim Rodrigues Fagim

 Nasceu em Vigo. É licenciado em Filologia Galego-portuguesa pela Universidade de Santiago de Compostela e diplomado em História. Fundador da Livraria «A Palavra Perduda» em 1996. Desde 2001 leciona português na Escola Oficial de Idiomas de Ourense.

Tem trabalhado e trabalha em diversos âmbitos para a divulgação do ideário reintegracionista, nomeadamente através de artigos no âmbito da sócio-linguística (a maioria podem-se descarregar no Portal Galego da Língua (www.pglingua.org): «A soberania Linguística da Língua Galega»; «Construir da Periferia, construir da Galiza»; «Diz-me como falas e dir-te-ei quem és»; «Galiza, entre a Lusofonia e a Hispanofonia»; «Qual é o conflito linguístico galego?».

Tem editado os livros O Galego (im)possível (2001), Santiago de Compostela, Laiovento; e Do Ñ para o NH.  Manual de língua para transitar do galego-castelhano para o galego-português (2009), Santiago de Compostela, Através Editora. Desenvolveu ainda diversas ferramentas na Internet: o Dicionário /Isso não é galego, é português, a base da dados / textual Statuo Quo, Possibilismo e Regeneracionismo; o Dicionário de Fraseologia; o site Planeta NH (http://planeta.agal-gz.org/). Participou também da equipa de Galabra, no e-learning Português para nós (http://www.portuguesparanos.com).

Tem realizado trabalho associativo através da AR Bonaval, da Assembleia da Língua de Compostela, do local social A Esmorga e da AGAL, entidade que promove a estratégia luso-brasileira para a nossa língua, de que é presidente desde 2009.

Reimunde Norenha, Ramom (1949)

 Ramom Reimunde Norenha

Nasceu na paróquia de São Martinho de Mondonhedo, no concelho de Foz, na Marinha de Lugo, em cujo escudo de armas figura um navio veleiro e três árvores, que preanunciaria os seus amores: o mar e as árvores florestais. Seguiu estudos na escola rural de Ferreira a Velha, em Xixón, no internado claretiano, em Oviedo na Faculdade de Ciências, e em Madrid, na Escola Superior de Engenheiros Navais. Em 1968 viu-se envolvido em revoltas; relacionou-se com Tierno Galván e o PSP.

Regressado à Galiza, na Crunha estudou Náutica, até lograr o título de Capitão da Marinha Mercante, equivalente em Portugal a Comandante de navio, que depois homologaria com o internacional de Master pela República de Liberia. Com essa profissão percorreu os mares do mundo em barcos espanhóis e estrangeiros. Na altura já iniciara estudos de filologia na Faculdade de Compostela, convertido ao galeguismo, anárquica e espontaneamente, mercê de leituras e amigos, entre eles Antom Meilám. Licenciado em Filologia Hispânica em 1979 e em Galego-Portuguesa em 1982, começou a trabalhar no Ensino Público nos Liceus de Viveiro, Lugo, e afinal no IES de Foz, onde atingiu a condição de Catedrático em 1992.

Escreveu, desde moço, mas de regresso à Galiza, publicou centos de artigos em jornais, nomeadamente em El Progreso de Lugo e La Voz de Galicia, sobre temas literários, linguísticos, marítimos ou florestais. Como professor de Língua Galega, sempre defendeu o reintegracionismo na prática das aulas, o qual lhe causou não poucos problemas; foi inovador ao empregar métodos de vanguarda então, realizar vídeos didáticos, entrevistas audiovisuais, cursos por rádio... Deu palestras, colaborou em revistas, traduziu literatura infantil para galego reintegrado (Mafalda entre outras) e participou ativamente em jornadas do ensino e congressos, mormente nos organizados por AGAL e pela Xunta, além de outras atividades culturais nacionais. Reconhece que foi trabalhador ativo e muito idealista, com esperança de uma Galiza melhor e nossa.

Escreveu livros de crítica literária de feição pessoal: Poesia Galega Completa de Leiras Pulpeiro, 1983; Trebom de Armando Cotarelo, Agal-1984; Bem pode Mondonhedo desde agora (Prémio de ensaio Ánxel Fole em 1998, sobre Leiras). Também escreveu sobre Costumes antigos de Galiza, e uma crónica romancística sobre o mar e os pescadores do bonito, A Costeira, em 2006.

Está a escrever uma história florestal do mato na Galiza, desde a sua experiência, O Segredo do monte, porque desde 1990 preside uma SAT e trabalha em plantações e em implantações de associações de propietarios florestais locais, nomeadamente em Promagal, da que foi secretário e desenhador.

Vai para vinte anos que mora na sua antiga casa fidalga familiar em Adelã (Alfoz) com a mulher, de Carnota, e os três filhos, agora universitários ausentes. Leva vida retirada e solitária, longe do mundanal ruído. Como ele reconhece, gosta do seu labor no ensino e dos livros; ama o mar e o mato, as árvores e os navios, e o seu país e a língua dos seus por cima do razoável. Mas considera que a sua pátria é a Língua Portuguesa, como Pessoa, e que é galego pela graça do idioma comum, como Castelão.

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