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PAULO SORIANO, NOVO MEMBRO CORRESPONDENTE DA AGLP

José Paulo Soriano de Souza é um amigo. Sobre todo, um amigo. É não é qualquer amigo, mas um amigo que reúne quatro qualidades importantíssimas para aqueles que estamos na trincheira da defesa da nossa língua desde pressupostos reintegracionistas que é como dizer desde os critérios nos que se sustentou o galeguismo  desde que este tem memoria de ser o movimento defensor dos direitos linguísticos, políticos e sociais da Galiza e dos galegos. São essas quatro qualidades, as seguintes:
Paulo é brasileiro, portanto, para alem de amigo e irmão no pessoal, também é amigo e irmão no nacional. Sabido é que Brasil é o nosso baluarte que é como dizer o nosso muro de contenção e uma dessas Galizas espalhadas pelo mundo cheia de nomes galegos do que falava Castelão. Mas se não chegar com ser brasileiro, também é um brasileiro consciente de ser um homem sabedor de a matriz da sua língua estar nesta parte do Atlântico e neste norte peninsular ibérico que viu nascer o seu verbo, o verbo com o que ele pensa, ele vive, ele ama, ele aprofunda na realidade do mundo físico e espiritual, ele educa os seus filhos e ele exerce o seu labor quotidiano que lhe fornece de sustento para a sua pessoa e para os seus. Essa realidade de brasileiro e de galeguista consciente faz de ele uma pessoa muito importante para qualquer galego de bem que esteja a pelejar no dia-a-dia por esta língua comum que nos une, que nos identifica e que precisa de energia vital para caminhar orgulhosa neste mundo proceloso de concorrências e de ditaduras darwinistas. Por si mesmas, estas duas qualidades já fazem do nosso irmão Paulo uma pessoa muito importante para nós, galegos. 
Mas falamos de quatro qualidade e por enquanto toca nomear as seguintes, a terceira e a quarta que não são menos importantes para termos Paulo connosco nesta defesa desta bela flor do Lácio, como ele nos lembrou no seu artigo sobre Olavo Bilac publicado no nosso blogue Desperta do teu Sono “Desabafo” e como nos revelou em outro artigo no que se mostrava como um sincero defensor da unidade linguística de todo o português universal, incluindo as falas galegas dentro deste nosso mundo, "Uma atitude razoável".

Como o leitor pode ter imaginado já, Paulo tem a vocação literária manifestada em varias publicações tanto em papel quanto virtuais. Eis a sua terceira qualidade, que ele foca fundamentalmente no seu fazer artístico  relacionado com os contos de terror e contos fantásticos que desenvolve com habilidade e com uma boa dose de virtuosismo em varias sites que dirige e nas quais inclui trabalhos seus. São estas:

https://www.contosdeterror.site/https://www.litteratus.site e  https://triumviratus.weebly.com, sem esquecermos os seus contributos no Portal Galego da Língua como articulista vinculado à literatura allanpoeiana (https://pgl.gal/author/paulo_soriano/).  

No que diz respeito das publicações em papel queremos pôr em destaque o seu labor, quer como autor, quer como coautor, quer como cotradutor os seguintes trabalhos: Olhares em Pernambuco (Recife, 2007), Histórias nefastas (Rio de Janeiro, 2008), Irmandade das Sombras (Rio, 2008), Mestres do Terror (Santiago de Compostela, 2010), Sociedade das sombras (Belo Horizonte, 2011), Contos galegos (São Paulo, 2013), A Irmandade (Rio, 2013). e A Voz dos Mundos (Compostela, 2015), esta última em colaboração com o nosso também amigo e companheiro académico da AGLP, o galego Valentim Rodrigues Fagim e nas que podemos distinguir narrações que pões em lugar preeminente a Galiza ou a vontade de incluir elementos literários relacionados com a tradição mitológica, lendária ou imaginária galega. 
O seu labor literário levou-o a receber vários prémios como o VII Prémio literário Asabeça (Rio, 2007), I Concurso literário Contos Grotescos-Prémio Edgar Allan Poe (Rio, 2010) e o prémio do certame “Brasília é uma festa” (Brasília, 2012). 
Finalmente, a quarta qualidade de Paulo a respeito da sua atividade é a sua vinculação laboral ao Direito, à jurisprudência e à advocacia tanto privada quanto publica e de Estado. O Doutor Paulo Soriano formou-se na Faculdade de Direito na Universidade Federal de Pernambuco acabando os seus estudos em 1988. A partir do ano seguinte foi Procurado do Estado de Bahia até 2000 ocupando vários cargos em Comissão, como Procurador Chefe da Representação Especial da Procuradoria Geral do Estado na Secretaria da Segurança Pública; Procurador Chefe da Representação Especial da Procuradoria Geral do Estado na Secretaria de Educação; Procurador-Chefe do Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária – IPRAJ e Procurador Assessor Especial do Procurador Geral do Estado. Alias exerceu como Representante da Procuradoria Geral do Estado no Conselho de Administração  da Universidade Estadual de Feira de Santana, da Universidade Estadual  de Santa Cruz, do Instituto de Radiodifusão do Estado da Bahia e do Departamento Estadual de Trânsito, mas também foi Membro do Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado. Desde 2000 o seu exercício laboral inclui Cargos em Comissão exercidos como Procurador-Chefe Substituto da Procuradoria da União no Estado da Bahia;  Assessor do Procurador-Chefe da Procuradoria da União no Estado da Bahia e  Coordenador da Coordenação Pró-ativa e Probidade Administrativa. mas para alem do exercício como funcionário do Estado em matéria legal também exerceu o magistério como Professor da Cadeira de Direito Administrativo Disciplinar e Direito Constitucional da Academia de Policia Civil do Estado de Bahia entre 1995 e 2008, Professor das Cadeiras de Instituição de Direito Publico e Privado, Direito Civil e Direito Ambiental na Faculdade de Salvador de Bahia entre 2004 e 2014, Professor da Cadeira de Instituições de Direito Publico e Privado do Instituto Baiano de Ensino Superior entre 2004 e 2006 e Instrutor de Direito Civil do Centro de Estudos Vitor Nunes Leal desde 2003. 
Eis a apresentação do Doutor José Paulo Soriano de Souza, nascido em agosto de 1962 no Estado de Bahia e dentro dele na cidade de Itabuna, que na língua tupi significa pedras pretas partidas (de ita “pedra” + aba “partir”, “quebrar”+ una “preto/a”), a mesma cidade onde nasceu o grande Jorge Amado. A honra que a Academia Galega da Língua Portuguesa tem de tê-lo como académico correspondente no Brasil é grande. Um brasileiro amante e consciente da sua língua, amante da Galiza, apoiante do reintegracionismo linguístico, literato praticante da melhor literatura allanpoeiana do seu país e jurista profissional assim com professor de direito na Universidade brasileira é para a Academia um grande valor. A grandeza do irmão Brasil faz-se humana na grandeza do nosso irmão Paulo. Bem vindo. A Galiza abre os seus braços ao nosso novo académico correspondente. Temos trabalho a fazer, e faremos.

SAMUEL F. PIMENTA, NOVO MEMBRO CORRESPONDENTE DA AGLP

Samuel F. Pimenta é poeta e escritor. Nasceu a 26 de Fevereiro de 1990, em Alcanhões, Santarém. É licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. É autor dos romances O escolhido (2009), Os números que venceram os nomes (2015) e Iluminações de uma Mulher Livre (2017) e dos livros de poesia O relógio (2013), Geo Metria (2014) e Ágora (2015), livro galardoado com o IV Prémio Literário Glória de Sant’Anna 2016, galardão anual destinado ao melhor livro de poesia dos países e regiões de língua portuguesa. Em 2019, com Ascenção da Água ganhou o Prémio Literário Cidade de Almada. Colabora com publicações em Portugal, no Brasil, em Angola, em Moçambique e na Galiza.

Dedica-se também à promoção dos direitos LGTBI+ e dos direitos da Terra.

 

Mais informação sobre a ligação de Samuel F. Pimenta com a Galiza e o reintegracionismo:

https://pgl.gal/samuel-pimenta-escritor-um-dos-propositos-da-antologia-emergente-e-criar-pontes-entre-todos-os-falantes-de-portugues/

https://revistacaliban.net/o-canto-da-sereia-7ff2c2cb2bf1

https://expresso.pt/podcasts/a-beleza-das-pequenas-coisas/2018-03-30-Benjamim-Nao-procuro-a-fama-o-sucesso.-Nao-ando-a-correr-atras-de-visualizacoes-nem-de-ser-a-grande-cena-para-a-seguir-desaparecer (a partir do minuto 2:03:56)

https://www.nosdiario.gal/articulo/cultura/escritor-samuel-f-pimenta-reivindica-galiza-premio-cidade-almada-poesia/20191028110914085954.html

https://revistacaliban.net/um-rasto-de-vida-de-cura-e-de-amor-9c4933d47369

https://www.publico.pt/2020/07/25/p3/cronica/galego-portugues-fala-comum-1925132

Paulo Fernandes Mirás, novo membro correspondente da AGLP

Paulo Fernandes Mirás nasceu em Ordes e realizou estudos superiores na cidade da Corunha (Galiza), onde realizou os cursos de Inglês e Galego e Português; os mestrados de Literatura Cultura e Diversidade e de Professorado de Educação Secundária Obrigatória, Formação Profissional e Ensino de Idiomas. Atualmente, está a fazer o Doutoramento em Estudos Literários também na Universidade da Corunha.

Foi o responsável das antologias poéticas de Ricardo Carvalho Calero (2019) e Ernesto Guerra da Cal (2021) e o poemário Estado demente com razão (2022), publicados na Através Editora e a biografia de Ricardo Carvalho Calero (2020) publicada na editora Ir Indo. É professor de língua e literatura galegas e português e Académico Correspondente da AGLP.

Informação complementar:
O seu site em academia.edu
Aí podem consultar-se os seguintes trabalhos seus:
«Resenha de Claro Enigma de Drummond de Andrade»
«Discurso nacional ou discurso feminista? Breve ensaio sobre o prólogo do livro Cantares gallegos de Rosalia de Castro»
«Análise linguística do poemário Anjo de terra de Ricardo Carvalho Calero»
«Ireland through Galician Legends - Novos enfoques sobre a literatura irlandesa»
Entrevista de Valentim Fagim a Paulo Fernández Mirás no PGL (9 de fevereiro de 2018)
Artigo sobre Carvalho Calero
 

Novas académicas da AGLP: Antia Cortiças Leira (1980)

Antia Cortiças Leira

Parida em Santiago de Compostela, com origens completamente de Ferrol e com algum ramal pretensamente lisboeta. É licenciada em Filologia Portuguesa pela USC no 2004 onde também cursou os estudos específicos para a carreira docente (antigo CAP). Desenvolveu parte dos seus estudos secundários em Lisboa (no IES Gíner de los Ríos), assim como mais algum do seu curso de licenciatura (na Universidade Nova de Lisboa). Atualmente, encontra-se, por mera atualização docente, cursando o Master de Enseñanza de Portugués Lengua Extranjera para Hispanohablantes pela UEx.
Profissionalmente e desde o ano 2008 o seu foco tem sido desenvolver a sua labor como docente de língua portuguesa de diferentes níveis nas Escolas de Idiomas na Galiza. Tendo já lecionado também noutras EOI do estado espanhol (nomeadamente Bilbau, Zafra e Valencia).
Paralelamente, tem desenvolvido e/ou tutorizado cursos e-learning de língua portuguesa para o público geral através de diferentes instituições público-privadas, ou especificamente para a formação do professorado através de plataformas da Xunta e sindicatos. Anteriormente, foi professora dos Cursos de Português ofertados e desenvolvidos em parceria entre o Institutro Camões em Vigo e o Centro de Línguas Modernas da Univerdidade de Vigo (2008-2009, 2011 e 2017); assim como foi a pessoa responsável pelas matérias de língua portuguesa dos cursos de Tradução e Interpretação e de Filologia Galega da Universidade de Vigo (2009).
Também, e ainda no que diz respeito ao âmbito linguístico-literário, tem trabalhado como corretora linguístico-ortográfica e como tradutora ou adaptadora de diversos trabalhos, obras ou projetos.
Fez parte durante quase uma década do Grupo de Investigação Galabra da USC onde participou como investigadora colaboradora e/ou contratada, principalmente dentro dos projetos "Ilustração e mulher", "Turismo e Identidade – TUI" e “Discursos, imagenes y practicas culturales sobre Santiago de Compostela como meta de los caminos de Santiago.
Faz parte de longa data da DPG (Associação de Docentes de Português na Galiza) da qual foi presidenta durante o período 2015-2018, omde ainda na atualidade faz parte da sua equipa diretiva como vogal. Também é sócia da AGAL (Associação Galega da Língua), da Pró-Academia, da Fundaçom Artábria, foi-no do antigo MDL (Movimento em Defesa da Língua), entre um longo etcétera doutros contributos de caráter mais político-social através de diversas ONG e associações.
Como autora tem escrito alguns breves trabalhos académicos sobre o teatro ou a importância da correspondência na Ilustração portuguesa, assim como algum sobre o ensino da língua portuguesa na Galiza. Alguns deles foram publicados como artigos de livro (A correspondência como meio de difusão do cânone: o caso de Metastasio e Gluck no epistolário Vimieiro-Oeynhausen (2005), capítulo livro, em Correspondência (Usos da Carta no Século XVIII), Lisboa: Colibri/ Fundação das Casas Fronteira e Alorna), atas de congressos ou simplesmente foram apresentados como palestras em conferências, congressos ou colóquios académicos vários.
Num nível cultural mais alargado tem colaborado com algum artigo no Portal Galego da Língua, no jornal Novas da Galiza... e a sua última mini-contribuição foi com uma poema-letra para uma música do livro-CD recentemente editado O Colo das Palavras.

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