Manterá reunião na Academia das Ciências de Lisboa
Depois da sessão inaugural de 6 de outubro de 2008, em Santiago de Compostela, a AGLP fixou como primeiro passo nas suas relações exteriores uma viagem oficial a Lisboa. De 16 a 18 de março, uma Delegação da Academia Galega manterá entrevistas com personalidades da vida cultural e política, e uma reunião na Academia das Ciências de Lisboa.
A Delegação da AGLP está integrada pelo Vice-Presidente, Prof. Isaac Alonso Estraviz, o Secretário, Ângelo Cristóvão, a Vice-Secretária, Concha Rousia, e o Prof. António Gil pela Comissão de Lexicologia. Os motivos principais desta visita são a apresentação da novel Academia, a análise da situação da língua, e a coordenação na aplicação de alguns aspetos do Acordo Ortográfico, com especial interesse na elaboração do Vocabulário Ortográfico Comum.
Léxico Galego
A Comissão de Lexicologia da AGLP elaborou um documento interno sob o título "Léxico da Galiza para ser integrado no Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa". A criação de um vocabulário abrangente de toda a diversidade existente nos diversos países e territórios da lusofonia foi recentemente aprovada na Declaração Final em Reunião Extraordinária dos Ministros da Educação e a Cultura em 15 de novembro de 2008, de conformidade com o previsto no Acordo Ortográfico de 1990, em cujas reuniões preparatórias participara uma Delegação de Observadores da Galiza, conforme consta nos documentos oficiais.
O documento da Comissão de Lexicologia, que inclui um número próximo dos 700 vocábulos, constitui, em palavras do presidente da AGLP, o Prof. Doutor Martinho Montero Santalha, uma primeira redação que tem de ser adaptada aos critérios que forem determinados na elaboração do VOCLP. Neste sentido indicou que não se trata de um texto definitivo, mas poderão ser acrescentados novos contributos.
Reunião na Academia das Ciências de Lisboa
A apresentação da nova Academia, a análise da situação da língua, a coordenação na aplicação de alguns aspetos do Acordo Ortográfico, e a elaboração do Vocabulário Ortográfico Comum, serão alguns dos temas a tratar na reunião que terá lugar na Academia das Ciências de Lisboa com o Exmo. Sr. Presidente, Prof. Eduardo Arantes e Oliveira, e o Exmo. Sr. Vice-Presidente, Prof. Adriano Moreira.
A criação de uma Coleção de Clássicos Galegos, a apresentação do DVD da Sessão Inaugural de 6 de outubro, e a entrada do professor doutor Celso Álvarez Cáccamo como novo académico numerário, são as notícias mais destacadas do plenário realizado em 30 de dezembro em Santiago de Compostela, com a presença de 25 dos 29 membros, vindos alguns de Inglaterra e Portugal.
Celso Álvarez Cáccamo, trigéssimo académico
O prestigioso linguista e escritor Celso Álvarez Cáccamo, doutor em Filologia Hispânica, Ph. D. em Sociolinguística e Antropologia Linguística pela Universidade de California (Berkeley), professor da Universidade da Corunha (Galiza), é o trigésimo membro numerário da Academia. Com longa experiência investigadora, tem publicado numerosos artigos em revistas especializadas sobre sociolinguística e análise de discurso, em português e em inglês. Mantém uma intensa atividade na internet, tendo criado espaços como a revista çopyright - pensamento, crítica e criação, e Versão Original, com material audiovisual e documentos digitalizados sobre o debate linguístico na Galiza. É salientável também a sua produção literária, nomeadamente poesia, com Os Distantes (Espiral Maior, 1995) ou Poemas ao Pai (2008).
Comissão de Lexicologia reforçada
O plenário da AGLP decidiu reorganizar e reforçar a Comissão de Lexicografia, que está integrada pelos especialistas Isaac Alonso Estraviz, Ângelo Brea Hernández, Carlos Durão Rodrigues, António Gil Hernández (Secretário), Luís Gonçáles Blasco "Foz", Álvaro Iriarte Sanromán, Martinho Montero Santalha e Fernando Vázquez Corredoira. O secretário da comissão, António Gil, afirmou que a primeira versão da parte galega do léxico comum, poderá estar pronta no primeiro trimestre de 2009, visando a sua incorporação ao Vocabulário Ortográfico Comum, decorrente da aplicação do Acordo Ortográfico, que vigora no Brasil desde o primeiro de janeiro, e começará a ser aplicado em Portugal nos próximos anos.
Nova Comissão de Publicações
Cientes da necessidade de recuperar e pôr em valor o património literário produzido na Galiza, umas vezes mal transcrito, e outras pouco conhecido ou estudado, a Academia decidiu também a criação de uma Comissão de Publicações, integrada pelos escritores e investigadores Artur Alonso Novelhe, José Manuel Barbosa, Ângelo Brea Hernández, Ramom Reimunde Norenha, Concha Rousia e Ernesto Vázquez Souza (secretário). A sua primeira missão será a preparação da Coleção de Clássicos Galegos, cujo primeiro número será apresentado nos próximos meses. Rosalia Castro, Eduardo Pondal, João Vicente Biqueira ou Cotarelo Valledor poderiam ser alguns dos primeiros autores em ser editados.
DVD da sessão inaugural apresentado
A edição do DVD da sessão inaugural (300 exemplares), que inclui um resumo de 7 minutos mais a gravação integral com 3 horas de duração, permite aos interessados visualizar as palestras da sessão da manhã do 6 de outubro, de Evanildo Bechara (Academia Brasileira de Letras), Artur Anselmo e João Malaca Casteleiro (Academia das Ciências de Lisboa), Carlos Reis (Universidade Aberta), João Craveirinha (escritor moçambicano), José-Martinho Montero Santalha (Presidente da AGLP) e Ângelo Cristóvão (Presidente da Ass. Cultural Pró AGLP).
O vídeo inclui também a oferenda floral no Panteão de Galegos Ilustres, as interpretações musicais da académica Isabel Rei na guitarra: estreia absoluta da Suite "Deu-la-deu", do compositor e académico Rudesindo Soutelo, além de quatro obras do espólio do escritor e compositor galego Macial Valladares. E finalmente a interpretação do Hino da Galiza, por José Luís do Pico e Eduardo Baamonde "Dúbi".
Este DVD está a ser enviado gratuitamente a universidades, instituições culturais e investigadores da lusofonia toda.
Pode ser solicitado nos endereços: secretaria[@]academiagalega.org ou pro[@]academiagalega.org
Membros da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP)
As duas revistas tenhem como referente
José-Martinho Montero Santalha
Joám Manuel Araújo - A revista de Ciencias Sociais e Humanidades Agália, editada pola Associaçom Galega da Língua, publicou o número duplo 93/94, correspondente ao Primeiro Semestre de 2008. E o Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa debuta no mercado. As duas publicaçons tenhem em comum favorecer o diálogo entre a Galiza e os povos que conformam o intersistema lusófono, em especial Portugal e o Brasil; além de umha apresentaçom de atractivo e muito correcta. Também as duas revistas tenhem como referente José-Martinho Montero Santalha, quem se arvora num lugar cimeiro do Reintegracionismo após mais de 30 anos de dedicaçom e trabalho continuado: do Manifesto dos 13 de Roma a publicaçons específicas na imprensa, em revistas especializadas e em volumes, difundiu diferentes possibilidades de aplicaçom da ortografia histórica galega. Esta trajectória faz dele um dos especialistas mais representativos entre aqueles que mais se implicárom neste labor, com umha vultosa produçom científica e literária, que justificam essa privilegiada posiçom referencial e a importante representatividade.
Nova etapa da Agália
A principal novidade do número da Agália (ver conteúdos aqui) está no relevo na direcçom, agora assumida por José-Martinho Montero Santalha, professor da Universidade de Vigo. Finaliza assim umha etapa muito interessante e intensa, em que estivo dirigida por Carlos Quiroga, da Universidade de Santiago de Compostela.
Entre o que mais impacta no leitor neste novo volume está a ausência de materiais gráficos na capa e no interior, tam importantes nos últimos anos, pois nom se encontra apenas nengumha ilustraçom, embora haja reproduçom de documentos, algum facsimilarmente. Também nom há neste número a secçom de «Percurso», que incluia notícias da actualidade dos últimos meses.
A Agália mantém o estilo que a diferenciou e a colocou num lugar referencial na Galiza, desde 1985. Continuam os conselhos de Redacçom e Científico sem mudanças a respeito de números anteriores, e renova o interesse com contributos de atractivo em que convivem metodologias e propostas ortográficas muito diferentes, que espelham a diversidade que de regra é habitual na lusofonia.
A revista oferece 300 páginas muito bem desenhadas e apresentadas, e trabalhos do maior interesse. Merecem destaque dous dos contributos de Montero Santalha: a ediçom do epistolário de Álvarez Blázquez e Manuel Rodrigues Lapa, 37 cartas datadas entre Setembro de 1951 e Julho de 1956, e 3 mais entre 1965 e 1970, con informaçons valiosas para entender o evoluir da cultura galega nos meados do século passado; e mais a recuperaçom, na secçom de «Textos Literarios», de Joaquim Árias Miranda, editando 18 composiçons procedentes de um caderno autógrafo de poemas, e «reproduzindo exactamente o original de Arias Miranda, tamén as suas particularidades gráficas», que Santalha esclarece ter conhecido a través de amizades ferrolanas. Inclui dados da biografia deste produtor, e informa de como foi referenciado na historiografia literaria galega por estudiosos como Carré Aldao, Couceiro Freijomil, Carvalho Calero, Fernández del Riego ou Dolores Vilavedra, com o que contribui a recuperar umha figura muito secundarizada e desconhecida das Letras Galegas.
Também resulta de interesse a secçom de recensons, em que se estreia como colaboradora a prestigiosa investigadora e professora brasileira Gilda Santos, quem pertence ao Conselho Científico da Agália há anos, e neste contributo frisa o «trabalho minucioso e amoroso de uma filóloga [a professora Vanda Anastasio, da Universidade de Lisboa]... sobre outra filóloga [a Marquesa de Alorna]», que conclui serem «duas mulheres notabilíssimas» de dous períodos diferentes de Portugal: os tempos de hoje e o século XVIII.
Lançamento do Boletim da AGLP
O Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa sai ao mercado com o número 1, que se divulgou já desde o 6 de Outubro, data do lançamento desta instituiçom, e em que predominam os textos dos académicos, que combinam referências à história e à actualidade. Esta publicaçom está dirigida por António Gil Hernández; tem José-Martinho Montero Santalha de subdirector; Ângelo Cristóvão, de secretário; Joám Evans Pim, editor; para além de um Conselho de Redacçom integrado por 9 pessoas da Galiza; e um Conselho Científico conformado por 16 pessoas, todas elas nomes prestigiados do ámbito académico, representantes das três universidades da Galiza, e outras de Portugal, Brasil (entre eles Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras; e João Malaca Casteleiro, da Academia das Ciências de Lisboa) e da Inglaterra.
A respeito do conteúdo, inclui um «Editorial» (pp. 7-8), que principia com os seguintes parágrafos: «Começamos, neste ano 2008, uma caminhada tão esperançada quanto difícil. Esperamos contribuir para a construção da Comunidade lusófona da Galiza: somos conscientes das dificuldades que acompanham as propostas, as actividades e as atuações para verificarmos essa esperança. Confiamos, como Castelão, no Povo galego e nos restantes Povos da Lusofonia para ultrapasarmos com sucesso as dificuldades». Indica como um dos objectivos principais a defesa da ortografia do Acordo Ortográfico aprovado neste ano por Portugal e com anterioridade por outros três países.
Na continuaçom inclui umha citaçom de A. Vilar Ponte. E segue-se umha estrutura iniciada por seis estudos: «O nome da Galiza», de José-Martinho Montero Santalha, presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (pp. 11-34), em que oferece argumentos para a escolha de Galiza em lugar de «Galicia», umha discrepância fulcral (entre outras muitas) desta nova instituiçom com a histórica Real Academia Galega, que neste semestre defendeu a pertinência de «Galicia». Outros estudos som: «Sintese do reintegracionismo contemporâneo», de Carlos Durão (pp. 35-56); «Um ponto de inflexão na reivindicação nacional: 1916, a Irmandade da Fala», de Ernesto Vázquez Souza; «Estado, Nação e Tríade Lingüística: Teorização leve sobre factos graves», de António Gil Hernández (pp. 89-104); «Categorias gramaticais e dicionários: para uma didática dos adverbios», de Maria do Carmo Henríquez Salido (pp. 105-116); «O hexâmetro dactílico greco-latino e a sua adaptação à métrica galego-portuguesa», de Ângelo Brea Hernández (pp. 117-132); e «Galiza, terra e mãe. Mulheres e exílio na obra de Luís Seoane» de Barbara Kristensen (pp. 133-150).
Na secçom «Notas» inclui «Sobre o conceito de Notáveis na obra sociolinguística de António Gil», de Xavier Vilhar Trilho (pp. 153-164); «Um (assombrado) Complexo de Bartleby: Isto [não] é um livro e Eu [não] sou [...]» de Álvaro J. Vidal Bouzon (pp. 165-178); «Revendo as noções de ‘Lusofonia’. Uma aproximação conceitual», de J. Evans e B. Kristensen (pp. 179-186); e «Por um Corpus Musicum em liberdade», de Rudesindo Soutelo (pp. 187-194).
Na secção «Instituição» incluem os Estatutos da Associação Cultural Pró Academia Galega da Língua Portuguesa (pp. 195-200); a «Crónica da Conferência de Lisboa, intervenções, instituições e documentos» (pp. 201-212), em que Concha Rousia relata (pp. 201-206) a experiência da presença galega na sessom da Assembleia da República de Lisboa, aos 7 de Abril de 2008, em que aconteceu a audiência a diversas pessoas e instituiçons sobre o Acordo Ortográfico, incluindo o texto das intervençons de Alexandre Banhos, presidente da Associaçom Galega da Língua (pp. 206-209) e de Ângelo Cristóvão, presidente da Associação Pro-Academia Galega da Língua Portuguesa (pp. 209-211), bem como reproduçom do convite oficial (p. 212); o texto integral, com as XXI bases, do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (pp. 213-234); o Hino da Galiza, com introdução, partitura e letra (pp. 235-240); e a composiçom Deu-la-deu, suite para guitarra de Rudesindo Soutelo, estreada pola guitarrista Isabel Rei com ensejo da inauguraçom da AGLP.
A revista finaliza com 3 recensons: de Ernesto Vázquez Souza (sobre As Sete Fontes, de Concha Rousia), de António Gil Hernández (de O País dos Nevoeiros, de Ângelo Brea) e de Álvaro J. Vidal Bouzon (de Temas de lingüística política, de A. Gil Hernández).
Conclusom
Estamos, portanto, perante duas publicaçons que oferecem umha perspectiva muito interessante do relacionamento da Galiza com o mundo, através do diálogo com o intersistema dos povos que conformam a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). É esta umha possibilidade aberta, pouco aproveitada ainda na Galiza, que se disponibiliza polo facto de partilhar idioma comum. Ambas as revistas situam-se numa vanguarda referencial: a Agália com umha importante trajectória já de 24 anos, em cujas páginas tenhem colaborado nomes de relevo da Galiza e dos diferentes países lusófonos, e nom só; e o Boletim da AGLP iniciando o seu andamento.
Esse relacionamento com a comunidade lusófona tem oferecido frutos importantes já para a Galiza, e abre perspectivas e posibilidades muito aliciantes. Quando prosperarem, nom se poderá negar o papel pioneiro e os trilhos abertos por publicaçons como estas, entre as principais que tenhem trabalhado por esse objectivo de abertura ao mundo e de integraçom num âmbito que, por história e tradiçom, nom pode ser alheio para a comunidade galega.
A Academia Galega da Língua Portuguesa realizará uma reunião plenária o dia 30 de dezembro, em Santiago de Compostela
A AGLP, presidida pelo Professor Doutor José-Martinho Montero Santalha, foi constituida em 20 de setembro de 2008 e realizou a sessão de abertura em 6 de outubro, com presença de representantes das academias portuguesa e brasileira, e do governo galego. O evento, em que se apresentou publicamente a instituição, recebeu o apoio da Universidade de Santiago, a Vice-Presidência da Junta da Galiza e a Fundación Caixa Galiza.
Nesta próxima reunião plenária está previsto o ingresso de Celso Álvarez Cáccamo, professor de linguística geral na Universidade da Crunha, a aprovação de novas comissões de trabalho − além da Comissão de Lexicologia, já em funcionamento −, a criação de uma Coleção de Clássicos Galegos, e a apresentação do DVD da sessão de abertura.
Esta edição eletrónica, que será enviada gratuitamente a universidades e instituições culturais da lusofonia toda, recolhe integralmente as intervenções de Xoán Antón Pérez-Lema (Secretário Geral de Relações Institucionais do Governo Galego), Artur Anselmo e João Malaca Casteleiro (da Academia das Ciências de Lisboa), Evanildo Bechara (da Academia Brasileira de Letras), Carlos Reis (Reitor da Universidade Aberta), João Craveirinha (escritor moçambicano), José-Martinho Montero (Presidente da AGLP), e Ângelo Cristóvão (Presidente da Ass. Cultural Pró AGLP), além da interpretação do Hino da Galiza, por José Luís do Pico e Eduardo “Dúbi”.
Presidente da AGLP entrevistado pelo diário nacionalista GZnación
PGL - «Fora da unidade linguística galego-portuguesa o idioma da Galiza não poderá sobreviver». Eis o cabeçalho da entrevista a José-Martinho Montero Santalha que publica hoje o diário nacionalista GZnación.
O presidente da AGLP fala também sobre a criaçom desta instituiçom. «[A ideia] de criar uma Academia Galega da Língua, distinta da Real Academia Galega, já se tem falado repetidamente desde os anos 60 do passado século, pelo menos. No entanto, a primeira ideia de constituir uma Academia Galega da Língua Portuguesa, com este nome, procede, que eu saiba, do professor Carvalho Calero».
Montero-Santalha também fala dos objectivos da Academia, entre os quais salienta «a pretensão de servir de contraste público à ideologia isolacionista, com a esperança de que os poderes políticos galegos deixem algum dia de sancionar essa ideologia como prevalente».
Perguntado sobre a polémica suscitada em determinados foros sobre a denominaçom do galego como «português da Galiza», o presidente da AGLP responde que «é habitual denominarmos a nossa língua como galego, ou mesmo como língua galega [...] Nós usamo-lo com o sentido, que cremos correcto, de língua portuguesa da Galiza; porém [...] os defensores da tendência isolacionista pretendem fazer dela uma língua independente do português do resto do mundo; de modo que, por esse motivo, a expressão língua galega pode resultar ambígua ou até enganosa».
A ligaçom entre a Academia e o reintegracionismo, o relacionamento com a RAG, as estratégias para a normalizaçom do galego ou o relacionamento luso-galego som alguns dos temas sobre os quais Montero-Santalha também dá a sua visom na entrevista.