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Arranca em Bragança a ediçom 2008 dos Colóquios Anuais da Lusofonia

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Colóquios da LusofoniaPGL - Desde o dia 2 de Outubro, até ao domingo, dia 5, irám decorrer em Bragança os Colóquios da Lusofonia, que atingem já a sua 7ª ediçom. O tema central deste ano está subordinado ao título ''A Língua Portuguesa e Crioulos: um enriquecimento biunívoco''. A organizaçom do evento conta com a colaboraçom da Associação de Amizade Galiza e Portugal.

Relativamente à participaçom galega, marcarám presença Ângelo Cristóvão, com a comunicaçom «O processo de criação da Academia Galega da Língua Portuguesa» (sessom 5, dia 4, 11h45); António Gil Hernández, com o trabalho «Crioulo institucionalizado contra português galego (ou português da Galiza): reflexões desde o nome dado à Galiza pelas instituições do ‘Reino de Espanha» (sessom 5, dia 4, 12h05); José Manuel Barbosa, que apresentará «Alguns aspectos a salientar da (pré-)história da língua» (sessom 8, dia 5, 10h10); e Artur Alonso Novelhe, que falará sobre «Um novo olhar sobre a poesia galega» (sessom 9, dia 5, 11h15).

Ainda, e na sequência das actividades paralelas que oferecem os Colóquios da Lusofonia, no dia 2 está agendado um recital de música folclórica da Galiza, e no dia 4 actuarám o Clube dos Poetas Vivos. Ambas actividades marcadas para as 21h15.

Para se informar do programa completo a organizaçom tem disponibilizada uma página web com abundante material para descarregar e informaçom pormenorizada do evento.

Fonte original:

 

Primeira Comissão Executiva da Academia Galega da Língua Portuguesa

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Joám Trilho, Isabel Rei, Concha Rousia, José-Martinho Montero Santalha, Isaac A. Estraviz e Ângelo Cristóvão

Na sessão constituinte da Academia Galega da Língua Portuguesa, realizada o passado sábado dia 20 de setembro de 2008, o pleno elegeu a sua Comissão Executiva com os seguintes cargos:

Presidente: José-Martinho Montero Santalha

Vice-Presidente: Isaac Alonso Estraviz

Secretário: Ângelo Cristóvão Angueira

Vice-Secretária: Concha Roussia

Tesoureira: Isabel Rei Sanmartim

Arquiveiro-Bibliotecário: Joám Trillo

Constituição da Academia Galega da Língua Portuguesa

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Academia GalegaAssembleia da Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa

A Associação Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa celebra neste sábado em Compostela, no Centro Galego de Arte Contemporánea, a partir das 11h00, a sua assembleia de sócios e sócias para estabelecer um novo marco da sua actividade, cujo culme será a constituição da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP).

Por volta das 13h00 está previsto o acto formal de consituição da AGLP, com a presença de todos os académicos fundadores e a eleição de cargos (presidência, secretaria, tesouraria, arquivo e vice-secretaria).

A AGLP é o fruto de um intenso trabalho iniciado com a constituição da associação em 1º de dezembro de 2007, dia da Restauração da Independência e aniversário do primeiro ato da Nunca Mais, com a vocação de dar apoios à futura Academia Galega, apresentada como repto pelo Prof. Martinho Montero Santalha no V Colóquio Anual da Lusofonia de 2007 em Bragança.

Anteriormente à nossa constituição, já tínhamos recebido os apoios dos académicos Prof. Evanildo Bechara (ABL) e Prof. Malaca Casteleiro (ACL) em Compostela durante as conferências pela Comissão Promotora da AGLP.

Em abril deste ano pudemos participar no Parlamento português na Conferência Internacional sobre o acordo ortográfico expondo a posição galega e a futura constituição da AGLP junto com as Entidades Lusófonas Galegas (AAG-P, AGAL, ASPG-P e MDL).

Fruto do intenso trabalho, não só deste último ano, e dos apoios explícitos das Entidades Lusófonas Galegas e internacionais, podemos anunciar que um novo marco terá lugar na vindoura assembleia com a constituição da Academia Galega da Língua Portuguesa. 

Mais info:

José-Martinho Santalha primeiro presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa

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José-Martinho Montero Santalha assinando como académico da AGLP

José-Martinho Montero Santalha assinando como académico
da Academia Galega da Língua Portuguesa

PGL - O Catedrático da Universidade de Vigo, José-Martinho Montero Santalha, foi eleito no passado sábado, 20 de Setembro, presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), cujo acto de constituiçom decorreu no Centro Galego de Arte Contemporánea.

Junto com Martinho Santalha, fazem parte da Comissom Executiva da AGLP o lexicógrafo Isaac Alonso Estraviz (vice-presidente), a guitarrista Isabel Rei (tesoureira), o empresário Ângelo Cristóvão (secretário), a escritora Concha Rousia (vogal) e o compositor Joám Trilho (arquivista-bibliotecário).

O resto dos académicas serám dados a conhecer no próximo dia 6 de Outubro, dia em que a AGLP tem agendado um grande evento de carácter público em Compostela. Nesse mesmo dia também será apresentado o primeiro número do Boletim da AGLP, que tem como director o professor António Gil Hernández.

Quem é o primeiro presidente da AGLP?

José-Martinho Montero Santalha nasceu em Cerdido (Galiza) em 1941. Frequentou o Seminário de Mondonhedo e, em Itália, realizou estudos de Teologia e Filosofia (Universidade Gregoriana de Roma). Doutorou-se em Filologia com uma tese sobre as rimas da poesia trovadoresca (em 2000, Universidade da Corunha).

Muito cedo aderiu aos movimentos a prol da reintegraçom linguística, convertendo-se num dos principais promotores. Durante a sua estadia em Roma (1965-1974) participou no grupo «Os Irmandinhos», preocupados pela recuperaçom do galego na liturgia e na sociedade em geral. Nessa altura foi um dos assinantes do "Manifesto para a supervivência da cultura galega", publicado na revista Seara Nova (dirigida por Rodrigues Lapa) em setembro de 1974. A começos da década de 80 participou na fundaçom de diversas associaçons culturais galegas, como as Irmandades da Fala, Associaçom Galega da Língua e Associação de Amizade Galiza-Portugal.

Tem publicado numerosos estudos em diversas revistas e congressos internacionais, sendo um dos autores mais prolíficos e respeitados da Galiza lusófona. Actualmente é catedrático de Língua e Literatura galega na Universidade de Vigo (Campus de Ponte Vedra).

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João de Bonaval demanda uma Academia Galega da Língua Portuguesa e o Acordo Ortográfico

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  Capa do poemário Arceia

Arceia em Voo Rasgado

Ana Paz - O poeta saiu à rua com o poemário assinado por ‘João de Bonaval’, uma das suas personalidades míticas. No essencial, a sua gaveta manteve-se fechada, acumulando de 1979 a 2008 os poemas reunidos na Arceia, alguns publicados em apoio ao Acordo Ortográfico de Lisboa (1990).

Paciente coleccionador de seres como personagens, palavras, animais e plantas, enverga revolta linguística reintegracionista e romantismo independentista. Passaram-se 29 anos a estabelecer uma língua para dizer do imaginário da Galiza ideal e real, um país e uma lusofonia desejados e possíveis.

A Arceia, ave ao mesmo tempo vulgar e sinceramente esperada, ilustrada pelo desenho da capa de Leandro Lamas, dá forma a este álbum fotográfico e poliândrico: relicário de plantas e animais, colectânea de crónicas e reportagens, dicionário de formas linguísticas, manifesto político e social. Na vanguarda da Língua Portuguesa, demanda uma Academia Galega (AGLP) e o Acordo Ortográfico.

Sob a pena de João de Bonaval, existe uma narrativa da Galiza futura. O eu poético, entre o naif e o surreal, exprime-se na explicação dessa Mátria de fronteiras latas. E para que o leitor ou leitora se não perca entre o sonho e a ciência, o livro remata com um glossário, preciosidade que restabelece os laços entre o galego medieval e o português futuro.

Sabemos, sei, que este autor não desanima. Ugio Novoneira, ensinou-lhe a traçar primeiro a língua, depois o poema. Essa é uma e a mesma acção. A Fenda Editora estreia-se assim na poesia, pelo Dia da Mátria.

  Fonte original:

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