Info Atualidade (440)

Conversações sobre o galego e o português

Com a participação de José-Martinho Montero Santalha, presidente da AGLP

AGLP / PGL - O Centro de Estudos Brasileiros, em colaboração com a Academia Brasileira de Letras, organiza na próxima terça-feira, dia 23 de novembro, entre 17:00 e 20:00 horas, um seminário com o título "Conversações sobre o galego e o português: a criação literária nas duas línguas". O evento terá lugar no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca (Palácio de Maldonado, Plaza de San Benito, 1).

Sob a coordenação de Ángel Marcos de Dios, catedrático de Filologia Moderna da USAL, nas conversas participarão José Luís Rodrigues, catedrático de Língua Portuguesa da Universidade de Santiago de Compostela e membro da Comissom Lingüística da AGAL; Evanildo Bechara, membro da Academia Brasileira de Letras; e José-Martinho Montero Santalha, presidente da Academia Galega de Língua Portuguesa.

José Luís Rodrigues apresentará a comunicação "Galego/português: encontros, desencontros, reencontros", Evanildo Bechara falará sobre "Os Estudos da Língua Portuguesa na ABL", e José-Martinho Montero Santalha intervirá com uma exposição subordinada ao título "O galego: o português da Galiza. Uma visão do galego como parte da lusofonia".

É possível assitir à atividade ao vivo pela internet através do canal de TV do CEB. A entrada é livre até completar a lotação.

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Chega à Galiza, com o apoio da AGLP, a exposição 'Bemposta on the Road'

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Ficará aberta ao público até 31 de dezembro

PGL Portugal - Santiago de Compostela é a quinta paragem da exposição fotográfica “Bemposta on the Road”, da autoria de Bruno Melão, que interpretou a visão da Associação Domvs Egitanae e da revista Raia Diplomática para a aldeia da Bemposta do Campo (Penamacor).

A exposição tem o apoio da AGAL , da Academia Galega da Língua Portuguesa, da Gentalha do Pichel e do Instituto Cultural Brasil-Galiza, e chega à Galiza depois de Londres, Helsínquia, Tallin e Tartu. O público que se achegar terá a oportunidade de ver as cenas do dia-a-dia da única aldeia histórica do concelho de Penamacor que curiosamente no presente ano está a celebrar os 500 anos do seu foral, pois possuiu por mais de três séculos (1510-1836) a sua autonomia política e judicial, o que lhe permitiu prosperar e ter um estatuto importante na região. Na Idade Média foi uma Comenda da Ordem dos Templários e era uma das Torres de Vigia nas guerras contra Castela.

A exposição será inaugurada a 23 de novembro, às 20 horas, no pub Modus Vivendi (Praça de Feijóo n.º 1, Compostela), e ficará aberta ao público até 31 de dezembro. No ato inaugural estarão Bruno Caldeira, diretor da Raia Diplomática; Martinho Montero Santalha, presidente da AGLP; 'Toko', do Modus Vivendi; e Octávio Sousa Lima, vice-cônsul de Portugal na Galiza.

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Entrega do Prémio Meendinho 2010

Academia Galega da Língua Portuguesa foi a entidade galardoada

PGL - No passado dia 17 de maio a Fundaçom Meendinho adjudicou o Prémio Meendinho 2010 à Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), de acordo com as bases do mesmo que assinalam que vai destinado "para pessoas e/ou instituições que se tenham destacado na defesa ativa da língua e da cultura da Galiza, e na sua projeção no espaço da Lusofonia".

A decisão foi tomada por unanimidade do seu padroado, salientando que a AGLP "na sua curta, porém intensa vida, colocou a Galiza e a sua língua, institucionalmente no espaço acadêmico lusófono, e fez o contributo -do vocabulário específico galego- aos vocabulários e dicionários de referência no âmbito internacional da língua".

No dia 30 de outubro, data de tanto significado, centésimo de Ricardo Carvalho Calero e nonagésimo da revista Nós, num ato emocionante e cheio de bom sabor e grata companha, a Fundaçom Meendinho procedeu a entrega do Premio anual Meendinho de 2010 à AGLP. O prémio foi recolhido pelo presidente dessa instituição, o catedrático José-Martinho Montero Santalha.

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Reestreia da ópera galega 'O Mariscal'

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Sob a direção do académico da AGLP Joám Trilho

 AGLP / PGL - Joám Trilho, dirigindo a Orquestra Sinfónica da Galiza, interpreta hoje em Vigo no auditório da Caixa Nova, e amanhã na Crunha no Teatro Colón (às 20h30), a ópera galega O Mariscal. Teresa Novoa, soprano; Javier Franco, barítono; Pablo Carballido, tenor.

A obra é de Ramom Cabanilhas e Ramom Vilar Ponte (letra), e partitura de Eduardo Rodríguez Losada, com edição atual de Joám Trilho, académico da AGLP e membro da sua Comissão Executiva. Estreada no ano 1929 em Vigo no Teatro Tamberlic, regressa da mão do "Xacobeo Classics", sendo quase uma nova estreia, já que não há registo de outra interpretação em 81 anos.

A obra representa um drama da história do país, a luta da nobreza galega, na pessoa do Marechal Pardo de Cela, por manter a indepedência. O nobre foi decapitado em 1483 por não se submeter aos reis de Castela. Pode ser uma oportunidade para lembrar essa parte da história e aprendermos algo.

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Rachando o nevoeiro que nos torna invisíveis...

XIV Colóquio da Lusofonia

XIV Colóquio da Lusofonia, Bragança setembro-outubro de 2010

Concha Rousia (*) - Há nove anos que nasceram os Colóquios da Lusofonia; eu levo assistido aos três últimos em Bragança, e a outros três nos Açores e Brasil, e devo admitir que a cada vez pertenço mais a este território chamado Lusofonia.

Este ano os Colóquios abriram em Bragança o dia 27 de setembro, depois de o fazerem em Braga o dia 25 para inaugurar os Estudos de Açorianidade, e em Santiago de Compostela onde se celebrou o II Seminário de Lexicologia da AGLP.

No final da sessão de abertura desta XIV edição soou o hino dos Colóquios, dos que eu, junto da Isabel Rei e o Vasco Pereira da Costa somos autores. O nosso hino foi cantado pola assistência e pola extraordinária soprano Raquel Machado, tudo envolto nas notas do piano da Ana Paula Andrade, do Conservatório de Ponta Delgada; previamente Ana Paula e Raquel nos deleitaram com música tradicional.

Nesse mesmo dia ainda houve tempo para apresentações de publicações com os escritores Anabela Mimoso e Vasco Pereira da Costa, o editor Francisco Madruga, e eu, que apresentei o Boletim número 3 da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), o Cancioneiro de Marcial Valladares ‘Ayes de Mi País’, o Léxico da AGLP, o Galiza: Língua e Sociedade, e os Cantares Galegos de Rosalia de Castro, que é o primeiro volume dos Clássicos da Galiza editados polas Edições da Galiza e a AGLP. Foi para mim um privilégio ouvir os poemas de Rosalia nas vozes dos escritores Mário Moura e Vasco Pereira da Costa, com os que tive a honra de recitar.

Nos dias a seguir esta segunda-feira memorável, o Colóquio durou até o sábado dia 2, os participantes pudemos assistir às comunicações trazidas por professores e professoras, pesquisadores vindos desde Macau, Brasil, Malaca, França, Itália, Estados Unidos, e também Portugal continental e as ilhas Madeira e Açores, e a Galiza, de onde assistiram com comunicações, para além de mim, o Ângelo Cristóvão, o Luís Foz, o Alexandre Banhos e a Margarida Martins. Devo salientar a elevada qualidade científica das apresentações. Muito proveitosa foi a Sessão de Esclarecimento que teve lugar no dia 29 setembro com a Escola Secundária Miguel Torga, na que participamos os representares das três academias, junto dos escritores Anabela Mimoso e Vasco Pereira da Costa e o presidente dos Colóquios, o Dr. Chrys Chrystello. No final, fomos agraciados com a medalha comemorativa do centenário de Miguel Torga e um livro alusivo ao mesmo.

Salienta na memória a homenagem ao escritor convidado, Vasco Pereira da Costa, que começara com a declamação do poema Ode ao Boeing 747 em 11 das 14 línguas para que foi traduzido. Eu li a versão traduzida ao Castelhano, e descobri que em Portugal essa língua me mete menos medo, e Foz leu a traduzida ao Catalão... este original começo foi seguido da declamação, por parte de Chrys Chrystello e de mim mesma, de uma dúzia de poemas do homenageado. A noite concluiu com a voz do poeta Vasco Pereira da Costa que nos ofereceu a leitura dos seus poemas...

Se tivesse que resumir os Colóquios numa frase diria que é um espaço no que crescer, um lugar ao que pertencer, um lugar no que existir sendo apenas o que um é, um lugar onde um se pode permitir ser vulnerável porque um se acha entre irmãos de língua, um lugar para querer ser visível. Houve tempo para quase tudo, também para visitar o castelo e os vários museus da cidade.

E no final as despedidas, que são um ‘até o próximo Colóquio’ ...e a troca de cartões e de abraços... e a volta pola mesma estrada, que a mim não me parece a mesma da ida, quando vou me vai oferecendo mais e mais, e quando volto me vai roubando... tudo vai indo bem enquanto consigo apanhar a ‘Antena Dois’ ou a ‘Rádio Brigantina...’ ora aos poucos começam a aparecer mais e mais as ondas castelhanas das rádios que infestam o nosso país e eu desligo a rádio para, em silêncio, continuar a morar na Lusofonia até chegar a Compostela. Imaginando o tempo que terá que passar até o Colóquio XV que será em Macau na primavera deste mesmo ano... Carregada de forças, de saúde de língua, e de irmandade lusófona, que leva o nosso nome daqui aos quatro cantos do mundo...

P.S. Quando acabei de escrever esta crónica, recebi uma mensagem amiga que vinha confirmar a nossa visibilidade na Lusofonia, visibilidade que a mim neste outono de nevoeiros que atravessamos na Terra me soube melhor do que o pão, é foi por isso que decidi incluí-la como parte da própria crónica, por isso e também para honrar a pessoa que ma enviou:

"No outro dia, numas imagens que passaram no noticiário da SIC sobre o colóquio da lusofonia em Bragança, lá estavas tu, sentada na plateia, em lugar de destaque na imagem. Depois deu para ouvir um pouco do Malaca Casteleiro. Mas, sobretudo, foi bom ver-te ali, representante da Galiza que fala a mesma língua que todos nós, da Corunha ao Rio e de Luanda a Díli."

Galeria Fotográfica no Picassa

(*) Académica, membro da Comissão Executiva da AGLP.

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Crónicas do Brasil (e III): Santa Catarina e o retorno

Crónicas do BrasilFoi um belo dia de abril
Do alto mar foi avistado.
Com um céu cor de anil
E logo ali ter ancorado.

Mário Osny Rosa, poeta catarinense

Isabel Rei (*) - E Florianópolis abriu-se para nós como flor insólita a crescer cara o atlântico. Era o Sol sobre as árvores e o calor do dia, a praia aproximava-se de nós devagarinho. Palmeiras e oficinas de mecânica olhavam-nos passar no autocarro da Comitiva dos Colóquios. À beira da estrada ficavam os telhados de palha e o ambiente tranquilo. Como o polvo no São Froilão, as ostras desfilavam nos cartazes dos restaurantes: Ostradamus, Ostras Coisas, Umas e Ostras, Maria vai com as ostras...

Havia ainda os ecos do trovão tropical que nos despediu no Rio e o cansaço da viagem, que cumulava já quatro voos: Manter o cinto atado enquanto estiver sentado, e assim rimando e voando, Use o assento para flutuar, salvávamos as distâncias entre Brasília e São Paulo, e entre São Paulo e Rio de Janeiro, e entre Rio de Janeiro e Santa Catarina, nosso último destino brasileiro da nossa primeira viagem ao Brasil.

Era 31 de março e fomos apresentar o Instituto Cultural Brasil-Galiza ao evento que para o caso tinham preparado no Instituto Federal de Santa Catarina, como já relatou Concha Rousia, à receção na Câmara de Vereadores da cidade e à Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). O 1 de abril foi a visita ao Ecomuseu açoriano do professor Nereu do Vale Pereira , em Ribeirão da Ilha, viagem de barco e suco de abacaxi, até o almoço no Pântano do Sul.

Em 2 de abril visitamos, também de barco, as fortalezas de Santa Catarina, antigas fortalezas europeias onde a força dos canões colonizadores controlava o litoral brasileiro. Em 3 de abril, Santo Antônio de Lisboa, uma das povoações mais antigas da Ilha de Santa Catarina, de comunidade pesqueira com açorianas ruas e casarios centenários.

Em 4 de abril, visita à Palhoça, com a receção da Câmara em que colaboraram os guarani do Morro dos Cavalos. Dia de chuva, de música guarani em casa açoriana, de colares de penas e vistosas cores. A descoberta da povoação originária, dos seus cabelos de seda, dos olhos de arco-íris nos rostos dignos e ainda estranhados da secular presença dos europeus. A maior expressão do guarani é a dança, disse o Xeramõi, o avô do povo guarani-mbyá, e parecia querer dançar com o pensamento.

Crónicas do Brasil

Em 5 de abril, sessão de esclarecimento na UFSC e visita ao Núcleo de Estudos Açorianos, onde pudemos comprovar outras dimensões da pegada açoriana na Ilha. E logo a seguir iniciaram-se as sessões do XIII Colóquio da Lusofonia, que ao mesmo tempo era o V Encontro Açoriano, a se realizar em Açorianópolis até o 9 de abril, organizados pelo camarada e professor Chrys Chrystello e colaboradores.

Explicava o professor Malaca que quando aprendemos uma palavra, aprendemos três cousas: a pronúncia, o significado e a grafia. E que por isso é tão difícil mudar de grafia. E explicava o professor Bechara que toda mudança de hábito provoca um momento de dúvida, reticência e aversão, mas que é natural e faz parte do processo de aprendizagem.

A Lagoa da Conceição, água doce quase a beijar a água salgada, foi testemunha das conversas com Rosângela e Márcia, do IPOL. E entanto o debate sobre a língua comum acontecia, muitas noites derramaram músicas de fado e de choro, melodias galegas e irlandesas, abraçando o pentagrama de geografias dos Bardos atlantes de aquém e além mar.

E, no fim, regressavam as galegas à sua terra de origem e de porvir, com um pedaço da Ilha da Fantasia prendido nos corações. No peito a lembrança dos guarani, guardiães dos espíritos celtas. Na boca o hino da Lusofonia, criado para sincronizar todas as vozes, e na frente o pensamento crescido já em mata atlântica, selvática, prolífica.

Volvíamos e já não éramos as que éramos. Connosco as frutas, as lagoas, as margens, as praias, os alentos, os sotaques, os abraços, os sorrisos, o mel, os livros prolongando o ronsel de lembranças sobre os morros e sobre as ondas. E sim, regressamos à Galiza, oceanos a nos concentrar na fonte primeira, em retorno eterno, alimentando a luz dos ciclos do tempo e a flor marinha dos prodígios.

~ ~ ~

Ainda em Lisboa ou já em Lisboa? Aguardando o voo para o Porto. Um instante solitário entanto o resto da Comitiva passeia pelos corredores, na alfândega ou na bagagem.

Estou já na Europa? Nas internacionais e monocromáticas paisagens dos aeroportos é difícil sabê-lo. Mantenho nos ouvidos todas as cores da língua, que já domino sem pensar. Percebo a amabilidade do catarinense, o humor do açoriano, a sentença da lisboeta, a confiança do transmontano. A modernidade da paulista, a singeleza do moçambicano. Fiquei com inveja da carioca mas foi por não ter tempo para percorrer Copacabana, e depois Ipanema, que se alongavam, mimosas, na costa do Pão de Açúcar.

Todos esses galegos vivem já em mim. Ressoam, crescem e saem-me pela boca porque já estou neles, como estou na rianjeira ou no queijo de Arçua. Como estamos na água do mar que nos banha e, ao tempo, lambe as areias tropicais e subtropicais dos galegos do Ibrasil.

Galeria fotográfica no Picassa

(*) Académica, membro da Comissão Executiva da AGLP.

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AGLP apresenta o Portulano de Recursos em linha

Survival Kit

A maior das dependências culturais estriba na imagem do mundo que nos dão trilhado, e que acompanhamos sem questionar

Os galegos falamos há décadas das possibilidades para nos desempenhar com recursos e ferramentas lusófonas. Porém, uma vista de olhos aos principais centros de pesquisa das instituições públicas e privadas galegas evidenciam a mesma absoluta carência de recursos lusófonos que qualquer outra instituição espanhola, e uma idêntica estruturação hierárquica dos conteúdos e categorias de pesquisa que se impõe, alheia a esta nossa vantagem lusófona, sobre a qualidade dos recursos e ferramentas disponibilizadas.

A Academia Galega da Língua Portuguesa, consciente desta necessidade social e dentro dos seus princípios fundacionais, apresentou no II Seminário de Lexicologia realizado o sábado 25 de setembro em Compostela, desenhados com o programa de software livre Netvibes, três escritórios virtuais para uso da comunidade internauta:

O escritório institucional da AGLP é uma página Netvibes com a informação oficial da Academia antes publicada nesta página web: Objetivos da Academia, Membros, Parcerias, Publicações, informações sobre o Acordo Ortográfico e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, notícias e outras informações como a consulta do Léxico da Galiza.

O Portulano de Recursos em linha é hoje o maior arquivo de arquivos digitais em língua portuguesa, a conter mais de 3.000 ligações a páginas de recursos e informações de consulta livre sobre temas relacionados com as culturas lusófonas. Em menor medida, o Portulano de Recursos contém ligações a repositórios e ferramentas em língua inglesa, francesa e castelhana. Ótimo para uso de investigadores e curiosos, o Portulano de Recursos constitui a primeira ferramenta de pesquisa comum a todos os países lusófonos. Abrange, por isso, os repositórios e bibliotecas das principais universidades lusófonas, incluídas as galegas, tornando-se assim um grande instrumento a disposição da comunidade investigadora.

O Survival Kit, ou guia básico de recursos sobre língua portuguesa, é um escritório de recursos indispensáveis para o aperfeiçoamento da língua portuguesa. Desenhado especialmente para neo-escreventes galegas e galegos, o Survival Kit consta de duas abas ou separadores principais em que se acham os recursos sobre língua tais como dicionários, tradutores, conjugadores verbais, dicas de fraseologia, prontuários e pesquisas em rede, e alguns dos mais conhecidos centros sociais da Internet reintegrante galega, para além de algumas ligações escolhidas sobre literatura, história e música em língua portuguesa.

Os três escritórios estão ligados entre si e podem ser consultados desde qualquer um dos outros dous. No Survival Kit, ou maletim de sobrevivência, a dica diária Portulano do Dia oferece uma sugestão dentre as ligações contidas no Portulano de Recursos.

Para mudar os costumes podemos começar por colocar como página de início qualquer um dos três escritórios, pois os tempos dos galegos aproveitarmos as nossas vantagens práticas como lusófonos são chegados.

Portulano de Recursos AGLP

Survival Kit AGLP

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AGLP assina três novos protocolos

ISCTE

A Academia Galega da Língua Portuguesa vem de assinar
mais três protocolos de colaboração com entidades lusófonas

 O presidente da Academia Galega, José-Martinho Montero Santalha, tem anunciado publicamente a assinatura dos protocolos com a Academia das Ciências de Lisboa e o Instituto Universitário de Lisboa durante a jornada do II Seminário de Lexicologia realizado em Santiago de Compostela o passado sábado 25 de setembro.

E mais recentemente tem-se formalizado o protocolo com a Sociedade de Língua Portuguesa, instituição fundada em 1949 e vocacionada para a investigação, difusão e defesa da Língua Portuguesa, que atualmente mantém o serviço digital Ciberdúvidas de grande sucesso na Internet.

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Academia no 14º Colóquio Anual da Lusofonia

Colóquios da Lusofonia

De 27 de setembro a 2 de outubro terá lugar em Bragança o 14º Colóquio Anual da Lusofonia, com a presença de mais de 40 oradores de todos os continentes

Nesta edição, em que se recorda o escritor português Vasco Pereira da Costa, em homenagem especial, irão participar os académicos António Gil, Concha Rousia e Ângelo Cristóvão, além do sociólogo Alexandre Banhos, presidente da Fundação Meendinho. O prazo de inscrições termina o dia 15 de setembro.

TEMAS

HOMENAGEM CONTRA O ESQUECIMENTO

Recordar autores lusófonos esquecidos, (convidado este ano VASCO PEREIRA DA COSTA)

LUSOFONIAS

A herança islâmica portuguesa
Marranos ou conversos, judeus e cripto-judeus em Portugal
Influências culturais africanas em Portugal de 1380 a 2010
Questões e raízes da Lusofonia.
2º Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico de 1990
Língua Portuguesa como língua segunda e como língua estrangeira
Língua e Literatura Portuguesa no Mundo.
Lusofonias e Insularidades
Literaturas africanas de língua português

TRADUÇÃO

Tradução de autores portugueses no estrangeiro. Tradutores e autores
Tradução Monocultural e intercultural
Tecnologias e Tradutologia

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FLiP 8 à venda com o Léxico da Galiza

Configuração do FLIP com o Léxico da Galiza

Desde 1 de agosto está à venda o FLiP 8, a última versão do pacote de ferramentas linguísticas da empresa Priberam. Entre as principais novidades está a incorporação de léxico da Galiza, fruto do protocolo de colaboração assinado a 26 de abril deste ano com a AGLP.

Além do galego, o FLiP 8 inclui também outros léxicos complementares, como os de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Inclui, aliás, a integração com o dicionário da mesma empresa e acesso a esta ferramenta sem necessidade de ligação à internet.

Da Priberam explicam que a incorporação dos léxicos complementares obedece a que «não fazia sentido que uma língua, com tantas variedades como o português, contasse apenas com duas [portuguesa e brasileira] contempladas nos corretores ortográficos». Esta atitude mereceu as lisonjas do secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Domingos Simões Pereira, que marcou presença no lançamento.

Compatibilidade com OpenOffice

Outra das novidades a destacar na nova edição é a compatibilidade com o OpenOffice, que o administrador da empresa, Carlos Amaral, diz vir responder às preferências dos utilizadores. O suporte já era garantido na versão do FLiP para Mac (2009), mas não estava disponível para Windows, como tampouco o está para Línux.

A inclusão das bandeiras desses países na opção de configuração do FLiP 8, como variedades do português, representa uma mudança na forma de conceber a língua, que se produz na sequência da aplicação do Acordo Ortográfico. Estas variedades nacionais aparecem integradas dentro do português europeu.

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